Aluna da Unicentro recebe prêmio da Academia Paranaense de Medicina Veterinária

A acadêmica do curso de Medicina Veterinária da Unicentro, Marina Szychta, foi agraciada com o prêmio “Doutor Marcos Augusto Enrietti”, concedido pela Academia Paranaense de Medicina Veterinária (Acapameve). A honraria foi instituída como uma forma de homenagear o renomado médico veterinário paranaense, reconhecendo e incentivando a excelência acadêmica entre os futuros profissionais da área.

Para Fernanda Ferro Triacca, médica veterinária que representou a Acapameve na entrega, o principal objetivo do prêmio é valorizar o esforço dos acadêmicos e incentivar os jovens que escolheram a carreira.

“A pessoa que recebeu esse primeiro lugar, ela deixou de fazer as coisas que ela queria ou que eram legais para estudar, se empenhar e valorizar a Medicina Veterinária. A nossa área precisa dessa valorização para que, depois, a sociedade nos valorize também. Valorizar a ciência, valorizar o estudo é essencial. É um prêmio muito importante para que também os próximos se empenhem e estudem para conseguir esse diploma”, avaliou.

O prêmio é destinado ao aluno com a maior média nas turmas de formandos no Estado do Paraná e Marina Szychta se destacou entre seus colegas de classe de 2022.

“Persistência e dedicação, eu acho que é isso. A gente tem que se dedicar muito e, realmente, eu abdicava de sair com os amigos e festas, eu ia dormir tarde, acordava cedo, abdicava da minha família nos finais de semana – eu sou de Irati e morei aqui durante o período da faculdade. Sempre me dediquei e persisti”, lembrou.

Para Marina, receber o reconhecimento da Academia Paranaense de Medicina Veterinária é motivo de alegria e comemoração.

“Eu não esperava. Fiquei muito feliz pelo reconhecimento porque, realmente, abdicamos de muitas coisas durante os cinco anos da graduação, sem contar a pandemia passamos no meio do curso. Realmente é muito gratificante receber esse reconhecimento como aluna”.

Deixe um comentário

Guarapuava já registrou 57 casos de violência contra a mulher em 2025

Cidade teve 223 casos registrados ano passado

Segundo o Painel de Dados do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, a cidade de Guarapuava já registrou em 2025 o total de 57 casos de violações (Qualquer fato que atente ou viole os direitos humanos de uma vítima. Ex. Maus tratos, exploração sexual, tráfico de pessoas) contra a mulher.

Desse total, apenas 8 denúncias foram efetivadas (Quantidade de registros que demonstra a quantidade de vezes em que os usuários buscaram a ONDH para registrarem uma denúncia). Em 2024, a cidade teve 223 casos registrados, sendo 20.592 em todo o Paraná. No estado, já são 2.553 casos registrados nesses três primeiros meses do ano.

Para a coordenadora do curso de Direito da Universidade Unopar Anhanguera, Juliana Aprygio Bertoncelo, a divulgação desses dados impulsiona a conscientização sobre o tema e o ato de denunciar e trazer discussões sobre esse assunto contribui para que medidas efetivas sejam feitas a fim de diminuir o problema.

“A relevância social dessa abordagem é muito alta, pois se trata de um tipo de crime que deve ser denunciado e combatido. Trazer essa temática para o debate social conscientiza não apenas na identificação de condutas reprováveis, mas informa sobre onde e quando se deve denunciar. Além disso, é uma forma de as mulheres se sentirem acolhidas e apoiadas umas às outras”, avaliou a docente e advogada.

Por fim, Juliana dá dicas sobre como as mulheres podem pedir ajuda. Confira também os canais de denúncia:

  • Realizar a chamada ao 190 polícia e conversar como se estivesse realizando pedido de delivery, é uma forma muito útil de pedido de socorro, ao perigo eminente sofrido pela mulher;
  • Além disso, qualquer cidadão pode fazer denúncias através da Central de Atendimento à Mulher, pelo número telefônico 180. As delegacias especializadas não são direcionadas a tratar apenas destes tipos penais, permitindo um socorro de forma mais ampla;
  • As Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs) realizam ações de prevenção, apuração, investigação e enquadramento legal. Nas unidades, é possível solicitar medidas de proteção de urgência nos casos de violência doméstica contra mulheres.