Jogos Escolares do Paraná começam nesta sexta com 20 mil inscritos

A primeira fase regional da 68ª edição dos Jogos Escolares do Paraná (JEPs) começa nesta sexta-feira (06), em 15 municípios e com cerca de 20 mil inscrições, entre alunos e professores. As competições acontecem em Astorga, Brasilândia do Sul, Campo Largo, Catanduvas, Centenário do Sul, Chopinzinho, Ivaí, Matelândia, Planalto, Reserva do Iguaçu, Telêmaco Borba, Terra Rica, Terra Roxa, Tomazina e União da Vitória. As disputas seguem até quarta-feira da semana que vem (dia 11).

Realizados pelo Governo do Estado, por meio da Superintendência Geral do Esporte, com apoio dos municípios, os JEPs são disputados por estudantes do ensino fundamental e ensino médio de escolas públicas e particulares e abrangem sete modalidades (atletismo, basquete, futsal, handebol, tênis de mesa, vôlei e xadrez).

É considerada a competição oficial mais esperada pela comunidade, principalmente os jovens. “O número de 20 mil inscrições mostra a credibilidade deste grande evento e, principalmente, a vontade das pessoas de participarem”, afirma a coordenadora dos Jogos, Marcia Tomadon. “Isso mostra a importância que o Governo do Paraná está dando a todos os jovens”, comenta.

Além da competição, a Secretaria da Educação e do Esporte e a Superintendência do Esporte desenvolvem o projeto Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo, que tem por finalidade contribuir para o desenvolvimento esportivo escolar, o aprimoramento do atleta e a melhoria da qualidade de vida do estudante. “São oferecidas 6.200 horas de aulas, abrangendo cada modalidade disputada nos JEPS”, explica o professor Richard James Martins, que desde 2019 é responsável pela realização das Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo.

“No momento, estamos atendendo mais de 32 mil estudantes da rede pública de todo o Paraná, fato que acaba impulsionando nossos jovens a sempre estarem nas competições estaduais e também em nacionais. O principal critério para que as escolas estejam dentro do projeto é que estejam participando dos JPEs”, explica Martins.

Curitiba – A regional de Curitiba recebe os jogos de 13 a 21 de maio. Já a segunda etapa abrangerá os 16 municípios de 26 a 31 de maio. Confira a programação completa AQUI.

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Guarapuava tem crescimento no número de leitos de hospitais e enfermeiros

Em contrapartida, a cidade tem falta de fonoaudiólogos e assistentes sociais, aponta pesquisa

Guarapuava apresentou um crescimento significativo no número de leitos de hospitais, entre 2018 e 2023. O total de vagas hospitalares passou de 364 para 425, um aumento de 16,8%. Esse crescimento acompanha a tendência observada em níveis estadual e nacional, refletindo investimentos na infraestrutura de saúde. Os dados são da pesquisa “Guarapuava em Números” encomendada pela ACIG no ano de 2023/2024.

Os números mostram que tanto os leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto os não SUS cresceram neste período. Em Guarapuava, os leitos SUS passaram de 250 em 2018 para 284 em 2023, representando um aumento de 13,6%. Já os leitos não SUS cresceram de 114 para 141, um avanço expressivo de 23,7%.

No Paraná, o número total de leitos passou de 27.392 para 26.219, mostrando uma leve redução na oferta estadual. No Brasil, porém, houve um crescimento geral de 432.788 para 450.167 leitos, com destaque para o aumento de leitos SUS, que passaram de 300.280 para 309.606, e os não SUS, que subiram de 132.508 para 140.561.

Crescimento e Desafios – O crescimento dos leitos hospitalares é uma conquista importante para a região de Guarapuava, garantindo maior capacidade de atendimento à população. No entanto, o desafio permanece em manter a qualidade dos serviços e a distribuição equilibrada desses leitos, principalmente considerando a queda no número total de leitos no estado do Paraná.

Os investimentos na saúde pública e privada têm sido essenciais para essa evolução, e a tendência de crescimento reforça a necessidade de planejamento contínuo para atender à demanda da população. A evolução do número de leitos em Guarapuava e no Brasil demonstra um cenário positivo, porém, exige atenção para garantir que a ampliação da infraestrutura hospitalar acompanhe as necessidades dos cidadãos.

Número de Profissionais – Guarapuava conta com um total de 2.814 profissionais da saúde, número que representa uma proporção de 15,35 profissionais para cada 1.000 habitantes, índice superior à média estadual do Paraná (13,38) e à nacional (13,08). A presença desses profissionais é fundamental para garantir atendimento qualificado à população.

Distribuição dos Profissionais – Entre as categorias analisadas, os enfermeiros são o grupo mais numeroso em Guarapuava, totalizando 486 profissionais, seguidos pelos técnicos de enfermagem (945) e médicos (421). A relação de médicos por 1.000 habitantes na cidade é de 2,30, um pouco abaixo da média estadual (2,72) e nacional (2,54). Já a categoria de enfermeiros apresenta um índice de 2,18 por 1.000 habitantes, próximo à média do Paraná (2,18) e superior à nacional (1,86).

Outras categorias importantes também possuem representatividade significativa na cidade, como cirurgiões-dentistas (240), fisioterapeutas (233), farmacêuticos (112) e psicólogos (189). Entretanto, algumas áreas apresentam um número mais reduzido de profissionais, como fonoaudiólogos (47) e assistentes sociais (45), o que pode indicar desafios na oferta de serviços especializados.

Apesar de Guarapuava apresentar um número de profissionais por habitante superior à média nacional e estadual, a distribuição por especialidade ainda pode ser um ponto de atenção. Algumas categorias, como médicos e enfermeiros, estão relativamente equilibradas, enquanto outras, como auxiliares de enfermagem (42)) e assistentes sociais (45, têm menor representatividade.

Desafios e Perspectivas – A presença de profissionais da saúde em Guarapuava é um indicativo positivo da estrutura da rede de atendimento no município. Ententanto, desafios como a necessidade de mais especialistas em algumas áreas e a distribuição equilibrada dos serviços seguem como pontos de atenção.

O fortalecimento de políticas públicas voltadas à formação e fixação desses profissionais pode ser um caminho para garantir que a população tenha acesso a um atendimento de qualidade e adequado às suas necessidades.

Confira estas e outras informações da pesquisa Guarapuava em Números acessando aqui.