Geração Olímpica oferta 1.250 bolsas; veja os contemplados
A superintendência estadual do Esporte confirmou os nomes de 43 atletas e técnicos que terão bolsas financeiras pelo programa Geração Olímpica 2021. Eles são das categorias Olimpo e Internacional. Desses, 35 estarão nos Jogos de Tóquio.
A equipe gestora do Programa Geração Olímpica entrará em contato com todos por e-mail, inclusive com aqueles que venham a ser selecionados futuramente, para passar informações referentes à documentação e aos prazos.
Essa foi a terceira e última lista de contemplados para a edição 2021. Aqueles que receberão bolsas das demais categorias do programa (Formador Escolar, Nacional e Estadual EAD) já foram divulgados. Confira AQUI.
O programa Geração Olímpica é realizado pelo Governo do Estado, por meio da Superintendência do Esporte, com o patrocínio da Copel. É o maior programa entre todos os estados. Na edição 2021, foram 1.250 bolsas para atletas em formação e estrelas que disputarão os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio.
O ano de 2021 celebra a décima edição (2011-2021) do Programa Geração Olímpica. Neste período, mais de 10 mil atletas e técnicos do Paraná receberam bolsas em forma de apoio financeiro.
Destaque – Entre os beneficiados pelo programa estão atletas de destaque nacional, como a jogadora de vôlei de praia Ágatha Bednarkzuc Rippel, de Paranaguá, no Litoral, medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 2016; Vitor Gonçalves Tavares, do time paralímpico de badminton, bronze no Mundial e ouro no ParaPan; e Adriana Azevedo, da paracanoagem, que vai estrear nos Jogos.
Os irmãos Eliseu e Marcelo dos Santos são colecionadores de medalhas em bocha paralímpica. Com três participações em paralimpíadas e cinco medalhas, Eliseu tem uma trajetória vitoriosa dentro da modalidade. Sua primeira participação foi em Pequim (2008).
Marcelo teve sua primeira participação no Rio de Janeiro (2016), já bolsista do programa Geração Olímpica. Começou com a conquista de uma medalha de prata. Inspirado pelo irmão Eliseu, passou a treinar forte e a se dedicar dentro da modalidade, ingressando no esporte profissional e colhendo os frutos da escolha.
Outra história envolvendo a família no esporte é a das gêmeas da natação, Beatriz e Débora Carneiro. Beatriz começou antes, ainda aos 12 anos, como hobby. Em 2016 esteve nos seus primeiros Jogos Paralímpicos, no Rio, ficando na quinta colocação em sua categoria. No ano seguinte, conquistou a medalha de prata no Campeonato Mundial de Natação Paralímpica.
Débora disputou o Open Internacional de Natação, em 2016, no Rio de Janeiro. Nos 200 metros medley, ela conquistou a medalha de bronze. Em 2017, a nadadora disputou o Mundial da INAS, para deficientes intelectuais, no México, vencendo nos 50 metros peito e nos 100 metros peito. Foi vice-campeã dos 50 metros borboleta e nos 200 metros peito.
As gêmeas, inclusive, disputaram medalhas entre si nos Jogos Parapan-Americanos de 2019, em Lima. Débora foi medalha de ouro nos 100 metros peito, dividindo o pódio com a irmã, que levou a prata. Já nos 200 metros medley, a dobradinha se repetiu com a posição de pódio invertida: Beatriz ouro e Débora prata.
Daniel Jorge, do vôlei sentado, é outro que tem longo currículo dentro de sua modalidade. Integrante da seleção brasileira desde 2007, participou das olimpíadas de Pequim (2008), Londres (2012) e Rio (2016). No ano 2000, ele teve uma perna amputada em decorrência de um assalto, encontrando no esporte a principal forma de se recuperar.
Em busca de sua primeira medalha em Paralimpíadas, o atleta vai com todas as forças para Tóquio. Com a seleção, ficou na sexta colocação em Pequim, quinta em Londres e quarta no Rio de Janeiro. Um claro progresso que pode culminar na conquista inédita.