Dia das mães é comemorado com passeio de bicicleta

Foto: assessoria

 

Falar de amor nunca é fácil. Do amor entre mãe e filho, então, não há palavras no dicionário que simplifiquem. Quando esse sentimento se junta à paixão pela bicicleta, nasce uma relação ainda mais intensa, de cumplicidade e de companheirismo. É assim, por exemplo, entre a advogada Andreia Mariotti Nunes e seu filho, Rodrigo Mariotti Nunes. Os dois são companheiros de bike inseparáveis.

Meu filho está sempre junto. O Rodrigo é meu companheiro mesmo, temos pedalado muito juntos, pedalado longe, só nós dois. Ele é muito cuidadoso comigo e eu com ele. Pedalar juntos nos trouxe mais intimidade, um é parceiro do outro, a gente é cúmplice. O pedal aproxima muito mais mãe e filho, é uma paixão que a gente compartilha, orgulha-se Andreia. O jovem de 17 anos confirma. A minha mãe é quem começou a pedalar e quem me puxou. Quase todas as vezes que eu saio pra pedalar é com ela. Eu compartilho a mesma emoção da bike com minha mãe, e acho legal que os filhos chamem suas mães pra pedalar junto, diz Rodrigo.

O estudante Diovanne de Andrade Santos, de 14 anos, pedala com o pai, a mãe e a irmã Djulia, de 8 anos. Meu pai começou a pedalar, me incentivou, depois vieram minha irmã e minha mãe. A nossa família é uma família que pedala. Também sou competitivo, gosto de competir e quero fazer isso profissionalmente. É assim que me imagino daqui a alguns anos, e a minha mãe estará comigo, sempre me acompanhando, conta Diovanne. A mãe, Francielle, garante que estará. É uma satisfação enorme pedalar com eles. A melhor coisa que tem é estar perto dos filhos e o ciclismo proporciona muito isso. Eu imagino o Diovanne um profissional, vejo que ele tem uma garra, uma vontade, que vai conseguir ser um grande ciclista. E, quando ele chegar lá, eu vou estar do lado, torcendo, e sempre acompanhando, destaca a mãe, Francielle.

Outro caso sério de amor com a bike entre mãe e filho é o da empresária Marli Aparecida Alberti e do filho, Lorenzo Alberti Michaliszyn, de 14 anos. Marli já fazia trilhas de bicicleta com uma amiga. O filho praticava triatlo, quando começou a demonstrar mais afinidade com a bike. Fazíamos trilhas de 15, 20 km e ele, com dez anos, ia junto. No começo, com mais dificuldade. Depois meu marido começou a ir também e hoje a bicicleta, para o Lorenzo, é uma continuidade do dia a dia dele, faz parte da vida dele, conta Marli.

Segundo ela, Lorenzo vem competindo e tendo bom desempenho. Ele tem buscado se dedicar bastante e, como mãe, tenho um orgulho muito grande. O rapaz pedala há três anos e admite que a mãe foi seu exemplo. Minha mãe começou e eu fui, gostei bastante e agora a família inteira pedala. Gosto da adrenalina de competir, das descidas, do perigo, da aventura. No futuro, eu me imagino correndo na elite, entre os melhores do Brasil. Tomara que a minha mãe esteja pedalando também e sempre me apoiando, porque o pedal nos aproximou muito. A bike é totalmente diferente das outras coisas que a gente fazia juntos, não tem como explicar.”

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