Varejo paranaense encerra o primeiro semestre com alta de quase 14%
Com elevação de 0,30% em relação a maio, as vendas de junho deste ano foram 14,66% maiores do que as de junho de 2020. Os indicadores mostram que a partir de março deste ano o varejo passou a apresentar crescimento no acumulado em relação ao ano anterior. Os setores com maiores altas no primeiro semestre foram: óticas, cine-foto-som (29,87%), materiais de construção (26,42%), concessionárias de veículos (22,17%) e móveis, decorações e utilidades domésticas (19,66%).
As únicas que ainda não conseguiram retomar o mesmo volume de vendas foram as livrarias e papelarias, que tiveram redução de 3,42% no acumulado de janeiro a junho, uma vez que as aulas presenciais ainda não retornaram totalmente e muitas empresas continuam no sistema de home office.
Análise regional
Na segmentação por região, todas apresentaram ampliação nas vendas, com destaque para Londrina, onde o varejo cresceu 27,93% no primeiro semestre, puxado principalmente por materiais de construção (46,23%), óticas (45,16%) e concessionárias de veículos (40,05%).
O comércio de Curitiba e Região Metropolitana também apresentou bons resultados, com aumento de 11,91% no acumulado do ano, sobretudo nos ramos de móveis, decorações e utilidades domésticas, concessionárias de veículos, farmácias, autopeças, óticas, cine-foto-som e combustíveis, todos com crescimento na casa dos 20%.
Com alta de 11,15%, os varejistas da região Oeste comemoram a retomada, sobretudo os que atuam nos ramos de materiais de construção (32,71%), óticas, cine-foto-som (26,76%) e lojas de departamentos (25,10%).
Na região Sudoeste o comércio acumula elevação de 10,84% no primeiro semestre, principalmente as lojas de departamentos (18,37%), postos de combustíveis (16,91%), concessionárias de veículos (14,90%), autopeças (12,04%) e materiais de construção (11,53%).
Já em Ponta Grossa houve crescimento de 8,81%. Superaram as expectativas os ramos de concessionárias de veículos (56,90%), autopeças (44,51%) e calçados (41,64%).
Em Maringá, o comércio faturou 7,43% a mais, com ênfase nos setores de concessionárias de veículos (63,47%), lojas de departamentos (17,40%) e combustíveis (12,66%).