Os dados são da PNAD ( Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios)
A taxa de desemprego no Paraná estava em 8,9% no segundo trimestre deste ano, mostram dados divulgados pela PNAD, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, divulgada nesta quinta-feira pelo IBGE.
O resultado representa uma queda em relação ao primeiro trimestre, quando a taxa estava em 10,3%. A taxa de desemprego, segundo o IBGE, caiu em 11 das 27 unidades da federação. As maiores taxas de desemprego estão em Pernambuco, 18,8%, Alagoas, 17,8%. As menores são Santa Catarina, 7,5%, Rio Grande do Sul, 8,4. O Paraná tem o quarto menor índice de desemprego do país. No Brasil, a taxa média de desemprego passou de 13,7% para 13%. Para Julio Suzuki Júnior, diretor-presidente do Ipardes, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social, proporcionalmente, o Paraná teve uma das maiores quedas na taxa de desemprego do País.
O número de pessoas ocupadas aumentou em 87 mil no segundo trimestre na comparação com o primeiro trimestre. O número de pessoas desocupadas passou de 617 mil no primeiro trimestre para 533 mil no segundo, uma queda de 84 mil.
De acordo com economista do Observatório do Trabalho da Secretaria da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos, Suelen Glinski dos Santos, o contingente de trabalhadores por conta própria e na informalidade contribuiu em boa parte com a queda da taxa de desocupação.
O volume de empregados no setor privado sem carteira assinada teve alta de 5,8% -passando de 507 mil para 536 mil. O número de trabalhadores por conta própria cresceu 2,7% e o de empregados com carteira assinada aumentou 0,3%. Entre as atividades que se destacaram com aumento da população ocupada está a indústria, que passou de 860 mil para 902 mil, alta de 4,9%. Em seguida vem transporte, armazenagem e correio, de 275 mil para 287 mil, avanço de 4,4%.
Da Redação, com Agência Estadual de Notícias.