Programa Especial de Parcelamento regularizou mais de 200 mil débitos

O Programa Especial de Parcelamento permitiu a regularização de mais de 200 mil débitos de contribuintes. O prazo de adesão terminou no dia 30 de outubro e o balanço da Secretaria de Estado da Fazenda mostra que 149,6 mil dívidas junto ao fisco estadual foram quitadas em parcela única, para aproveitar as vantagens de 75% de desconto sobre o valor da multa e de 60% sobre os juros.

Além dos pagamentos à vista, foram registrados 31,2 mil parcelamentos e muitos deles englobam mais de um débito. No caso das negociações a prazo, que podiam chegar a 120 meses (dez anos), o programa oferecia desconto de 50% do valor da multa e de 40% dos juros.

Ao todo, foram regularizados R$ 1,72 bilhão em débitos, sendo R$ 186,5 milhões à vista e R$ 1,53 bilhão a prazo. Quando lançou o programa, em julho deste ano, a Secretaria da Fazenda do Paraná tinha como meta chegar a R$ 700 milhões em pendências negociadas. O período de adesão havia sido encerrado em 30 de setembro e foi prorrogado por um mês para que mais pessoas tivessem a oportunidade de colocar as contas em dia.

O programa foi um sucesso, avalia o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa. Com esses recursos o Estado ampliará a prestação de serviços aos cidadãos e os investimentos em infraestrutura, melhorando a sua competitividade, afirmou.

As negociações de débitos de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) somaram R$ 1,5 bilhão, sendo R$ 47,7 milhões à vista. Do Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doações de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCMD) foram negociados R$ 143 milhões, sendo R$ 105,6 milhões à vista.

As adesões no caso do Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) somaram R$ 59 milhões, com R$ 30 milhões em pagamento único. E foram registrados R$ 8,2 milhões em negociações de outros débitos.

 

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Inadimplência no Paraná diminui e sinaliza fôlego para o comércio

Com menos contas em atraso, o consumidor volta a comprar e o empresário ganha espaço para vender com menos risco

No mês de março, os consumidores do Paraná diminuíram suas dívidas. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada pela Fecomércio PR, o estado registrou o menor nível de devedores desde o início da série histórica, em 2010. O índice caiu de 12,1% de fevereiro para 11,8% em março, revelando um cenário mais positivo para a economia paranaense.

A pesquisa também comparou a média nacional de inadimplência com a média do Paraná. Enquanto o Brasil apresentou 28,6% de famílias com contas em atraso, o Paraná se destacou com apenas 11,8%. Isso significa que o mês foi especialmente positivo para o empresário paranaense, que passa a lidar com um consumidor mais confiante, com maior capacidade de compra e menor risco de inadimplência.

Além disso, os dados mostram uma queda de 2,4 pontos percentuais no número de famílias endividadas em relação ao mesmo período do ano passado. Em março de 2024, o índice era de 90,5%; neste ano, caiu para 88,1%.

Vantagens para o comércio

Essa redução indica uma tendência de maior equilíbrio financeiro das famílias, o que pode refletir diretamente no comércio local. Esse contexto cria oportunidades para o fortalecimento das vendas, concessão de crédito com mais segurança e fidelização dos clientes.

Tipos de dívidas

Entre as formas de pagamento que mais geram compromissos financeiros no Paraná, o uso do cartão de crédito lidera de forma expressiva, sendo responsável por 92,3% dos casos. Logo depois, aparecem as aquisições parceladas de veículos, que respondem por 5,3%, e os contratos de financiamento habitacional, com 4,6%. Os carnês representam 2,8% e o crédito consignado e o crédito pessoal juntos totalizam 0,6%.

 

Para os associados da ACIG, esse cenário representa uma oportunidade de recuperar o fôlego das vendas, investir em campanhas promocionais e ampliar estratégias de crédito de forma mais segura. Manter-se informado sobre o comportamento de consumo é essencial para tomar decisões mais assertivas e fortalecer os negócios em tempos de recuperação econômica.

Com informações da Acig