Preço do barril de petróleo na Ásia cai para o valor mais baixo desde 2003

O preço do barril de petróleo Brent na Ásia caiu hoje (18) para um valor abaixo dos US$ 28, o que não acontecia desde 2003. O barril Brent no mercado asiático caiu até os US$ 27,67 durante alguns momentos, voltando a subir para um valor superior a US$ 28.

A queda do preço ocorreu no fim de semana, depois de terem sido suspensas as sanções internacionais ao Irã, que pode voltar a exportar petróleo. Há o temor de um excesso de oferta. Na sexta-feira (15), quando fecharam os mercados da Ásia, o preço do barril Brent era US$ 28,51.

Na Europa, o barril Brent para entrega em março fechou a sexta-feira, no mercado de futuros de Londres, em baixa de 6,7%, para US$ 28,94. Foi a primeira vez desde 2004 que o valor do preço do barril no encerramento da sessão de Londres ficou abaixo dos US$ 30.

A razão apontada foi o receio de que a volta do petróleo iraniano ao mercado agrave a situação causada por uma oferta já excessiva, que tem derrubado os preços há um ano e meio. Prejudicial para os países exportadores, a queda de preço, no entanto, beneficia consumidores, países importantes e empresas muito dependentes de combustíveis, como as transportadoras aéreas.

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Inadimplência no Paraná diminui e sinaliza fôlego para o comércio

Com menos contas em atraso, o consumidor volta a comprar e o empresário ganha espaço para vender com menos risco

No mês de março, os consumidores do Paraná diminuíram suas dívidas. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada pela Fecomércio PR, o estado registrou o menor nível de devedores desde o início da série histórica, em 2010. O índice caiu de 12,1% de fevereiro para 11,8% em março, revelando um cenário mais positivo para a economia paranaense.

A pesquisa também comparou a média nacional de inadimplência com a média do Paraná. Enquanto o Brasil apresentou 28,6% de famílias com contas em atraso, o Paraná se destacou com apenas 11,8%. Isso significa que o mês foi especialmente positivo para o empresário paranaense, que passa a lidar com um consumidor mais confiante, com maior capacidade de compra e menor risco de inadimplência.

Além disso, os dados mostram uma queda de 2,4 pontos percentuais no número de famílias endividadas em relação ao mesmo período do ano passado. Em março de 2024, o índice era de 90,5%; neste ano, caiu para 88,1%.

Vantagens para o comércio

Essa redução indica uma tendência de maior equilíbrio financeiro das famílias, o que pode refletir diretamente no comércio local. Esse contexto cria oportunidades para o fortalecimento das vendas, concessão de crédito com mais segurança e fidelização dos clientes.

Tipos de dívidas

Entre as formas de pagamento que mais geram compromissos financeiros no Paraná, o uso do cartão de crédito lidera de forma expressiva, sendo responsável por 92,3% dos casos. Logo depois, aparecem as aquisições parceladas de veículos, que respondem por 5,3%, e os contratos de financiamento habitacional, com 4,6%. Os carnês representam 2,8% e o crédito consignado e o crédito pessoal juntos totalizam 0,6%.

 

Para os associados da ACIG, esse cenário representa uma oportunidade de recuperar o fôlego das vendas, investir em campanhas promocionais e ampliar estratégias de crédito de forma mais segura. Manter-se informado sobre o comportamento de consumo é essencial para tomar decisões mais assertivas e fortalecer os negócios em tempos de recuperação econômica.

Com informações da Acig