Pesquisa aponta que 68,3% dos paranaenses pretendem presentear neste Dia das Mães

Levantamento feito pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) revela que 68,3% dos paranaenses pretendem presentear nesta data. Segundo a sondagem, o percentual é bem menor do que o registrado no ano passado, quando 80% dos filhos planejavam comprar uma lembrança para as mães.

Esta é a menor expectativa de compras para o Dia das Mães – considerada a segunda melhor data para o comércio – desde o início da sondagem, iniciada em 2015. A parcela de paranaenses que não vão presentear este ano é bem maior e corresponde a 27%, ante os 17% em 2019.

A pandemia da Covid-19 é o principal fator de impacto na intenção de compra dos paranaenses para o Dia das Mães: 66,5% das pessoas ouvidas pela Fecomércio PR afirmam que a crise gerada pelo coronavírus influenciou na decisão, seja de não gastar ou de reduzir o valor do presente. Dificuldades financeiras (47,9%), isolamento social (17,4%) e perda do emprego ou renda (8,5%) foram apontados como os principais motivos de quem não irá presentear.

Valor do Presente – Também houve redução no tíquete médio, que será de R$ 105,15, ou seja, R$ 20,00 a menos do que no ano passado, quando o valor médio do presente foi de R$ 125,17. Neste ano, a maior parte dos presentes (62,5%) custará até R$ 100,00. Os filhos que pretendem gastar entre R$ 101,00 e R$ 150,00 correspondem a 23,0%; entre R$ 151,00 e R$ 200,00, 9,0%, e os consumidores que planejam despender mais de R$ 200,00 são apenas 5,5%.

Local das Compras – O comércio de rua, somando lojas do centro (26,0%) e de bairro (12,8%), continua sendo a preferência do consumidor, com 38,8% das citações. Por conta da pandemia, 24,7% preferem fazer a compra do presente de casa, pela internet. De acordo com o diretor do Sistema Fecomércio PR, Rodrigo Rosalem, o crescimento das compras on-line foi motivado pelo isolamento social.

“Comparando com nossa sondagem de Natal, realizada pela Fecomércio em dezembro de 2019, as compras pela internet ocupavam a terceira colocação, com 11,7%. Por outro lado, as compras realizadas em shoppings, no Natal, eram 23,9%, e agora caíram quase pela metade por causa de seu fechamento”, explica.

Os consumidores que planejam adquirir o presente para as mães em shopping centers que já estiverem autorizados a reabrir correspondem a 12,6%. Para finalizar, 5,9% pretendem fazer as compras no comércio informal e 2,2% em hipermercados.

Tipo de Presente – Roupas, bolsas ou calçados devem ser a aposta principal dos filhos para agradar as mães, com 32,4% das intenções. Perfumes ou cosméticos serão a escolha de 15,4%. Os demais tipos de presentes foram menos citados e incluem: eletrodomésticos ou objetos de decoração (5,5%), joias, bijuterias ou outros acessórios (5,5%), valor do presente em dinheiro (4,6%), livros (3,1%), flores (2,6%), cesta de café da manhã (1,3%), alimentos ou bebidas (1,1%), chocolate (0,7%), eletrônicos (0,7%), artesanato (0,5%) e demais opções (2,2%). Os que ainda não sabem o que vão comprar somam 24,5%.

Influência na Compra – Quando se trata de presentear quem lhe trouxe ao mundo, o principal fator considerado é a qualidade do produto, com 42,4%. O preço baixo influencia 18,1% dos consumidores; a qualidade no atendimento do vendedor, 12,1%. A concessão de desconto para pagamento à vista influencia 10,4% dos paranaenses, enquanto a flexibilidade de pagamento é decisiva para 9,0%. A exclusividade do produto cativa 3,8% na hora da escolha e a possibilidade de entrega em casa, 2,0%.

 

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Inadimplência no Paraná diminui e sinaliza fôlego para o comércio

Com menos contas em atraso, o consumidor volta a comprar e o empresário ganha espaço para vender com menos risco

No mês de março, os consumidores do Paraná diminuíram suas dívidas. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada pela Fecomércio PR, o estado registrou o menor nível de devedores desde o início da série histórica, em 2010. O índice caiu de 12,1% de fevereiro para 11,8% em março, revelando um cenário mais positivo para a economia paranaense.

A pesquisa também comparou a média nacional de inadimplência com a média do Paraná. Enquanto o Brasil apresentou 28,6% de famílias com contas em atraso, o Paraná se destacou com apenas 11,8%. Isso significa que o mês foi especialmente positivo para o empresário paranaense, que passa a lidar com um consumidor mais confiante, com maior capacidade de compra e menor risco de inadimplência.

Além disso, os dados mostram uma queda de 2,4 pontos percentuais no número de famílias endividadas em relação ao mesmo período do ano passado. Em março de 2024, o índice era de 90,5%; neste ano, caiu para 88,1%.

Vantagens para o comércio

Essa redução indica uma tendência de maior equilíbrio financeiro das famílias, o que pode refletir diretamente no comércio local. Esse contexto cria oportunidades para o fortalecimento das vendas, concessão de crédito com mais segurança e fidelização dos clientes.

Tipos de dívidas

Entre as formas de pagamento que mais geram compromissos financeiros no Paraná, o uso do cartão de crédito lidera de forma expressiva, sendo responsável por 92,3% dos casos. Logo depois, aparecem as aquisições parceladas de veículos, que respondem por 5,3%, e os contratos de financiamento habitacional, com 4,6%. Os carnês representam 2,8% e o crédito consignado e o crédito pessoal juntos totalizam 0,6%.

 

Para os associados da ACIG, esse cenário representa uma oportunidade de recuperar o fôlego das vendas, investir em campanhas promocionais e ampliar estratégias de crédito de forma mais segura. Manter-se informado sobre o comportamento de consumo é essencial para tomar decisões mais assertivas e fortalecer os negócios em tempos de recuperação econômica.

Com informações da Acig