Paranaenses chegam ao fim de outubro ainda mais endividados
O maior aumento no endividamento ocorreu nas famílias de maior renda, entre as quais a PEIC passou de 92,8% em setembro para 95,8% em outubro. Já entre as famílias de menor renda, o endividamento praticamente ficou estável, partindo de 88,6% em setembro para 88,7% no mês passado.
Os indicadores paranaenses seguem a tendência nacional de aumento no endividamento, que subiu de 74% para 74,6% na variação mensal.
Apesar do aumento no volume de dívidas, as condições de pagamento dos débitos são as melhores dos últimos oito anos. A parcela de endividados com contas em atraso ficou em 19,3% em outubro e os que não têm condições de pagar suas dívidas corresponderam a 6,9% no mês passado.
Situação mais favorável do que esta só foi registrada em junho de 2013, quando 18,7% dos paranaenses estavam com as contas atrasadas, e em agosto de 2013, quando apenas 6,7% reconheciam não ter meios de quitar as dívidas contraídas.
Tipo de dívida
O cartão de crédito, sempre no topo dos motivos que levam ao endividamento, correspondeu a 73,4% das dívidas dos paranaenses em outubro, seguido pelo financiamento de veículo, com 13,2%, e pelo financiamento imobiliário, com 8,5%.
Tempo de atraso
Em média, o tempo de atraso no pagamento das dívidas ficou em 62 dias no mês de outubro, sendo que quase metade dos endividados com contas em atraso já podem ser considerados inadimplentes: 46,1% estão com as contas atrasadas há mais de 90 dias.
Parcela da renda comprometida
A maior parte dos paranaenses, 78,7%, tem de 11% a 50% dos seus rendimentos comprometidos com dívidas. Outros 14,9% consignam mais da metade do que ganham em dívidas.
Fonte: Fecomércio-PR