Paraná lidera ranking de abertura de empresas no Brasil

A Junta Comercial do Paraná (Jucepar) obteve o melhor tempo no país para a abertura de empresas no mês de junho. Os dados foram divulgados nessa sexta-feira (02), dia do aniversário de 129 anos da instituição.

Para a abertura de empresas em junho deste ano, os 5.467 empresários que protocolaram seus pedidos levaram em média 1 dia e 10 horas para concluir o processo. Em junho de 2020 esse tempo era de 3 dias e 5 horas, considerando a análise de 3.500 pedidos de abertura de empresas.

“Nesses últimos dois anos a Junta Comercial tem entrado definitivamente no mundo digital. A Jucepar é hoje modelo no Brasil no registro mercantil. Essa conquista só foi possível com a ajuda da tecnologia da informação e pelo trabalho de todos os nossos colaboradores e parceiros a quem agradeço imensamente”, disse o presidente Marcos Rigoni.

O tempo total de abertura de empresas e demais pessoas jurídicas leva em consideração o período na etapa de viabilidade, na validação cadastral que os órgãos efetuam e na efetivação do registro e obtenção do CNPJ. Do total, 87% das empresas concluíram a abertura em menos de três dias, 8% entre três e cinco dias, 2% entre cinco e sete dias, e outros 3% em mais de sete dias.

O segundo Estado mais rápido na abertura de empresas foi o Sergipe, com 1 dia e 11 horas na análise de 402 processos. Em terceiro ficou Espírito Santo, que levou 1 dia e 14 horas para concluir 1.585 pedidos de abertura.

A Jucepar ficou em segundo lugar no tempo de consulta de viabilidade total. O empresário levou 17 horas para saber se o nome da empresa e endereço estavam disponíveis. O Estado ficou atrás de São Paulo, com 16 horas, e na frente do Espírito Santo, com 19 horas.

O Paraná continua sendo o terceiro com mais pedidos de abertura de empresas do País (5.467), atrás de São Paulo (21.949) e Minas Gerais (6.779).

Aniversário – Na última sexta-feira (02), a Jucepar comemorou 129 anos de existência. Responsável pelo registro e legalização das empresas mercantis no Paraná, a instituição tem orgulho de ser modelo e de figurar entre as melhores Juntas Comerciais no âmbito nacional.

Graças ao engajamento e competência de colaboradores, números expressivos de desempenho foram atingidos por meio de ações voltadas à desburocratização, investimentos na modernização dos sistemas e no aperfeiçoamento da comunicação institucional.

De acordo com presidente da instituição, a comemoração de mais um ano de existência se torna ainda mais especial quando é acompanhada de bons resultados na prestação de serviços à sociedade

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Inadimplência no Paraná diminui e sinaliza fôlego para o comércio

Com menos contas em atraso, o consumidor volta a comprar e o empresário ganha espaço para vender com menos risco

No mês de março, os consumidores do Paraná diminuíram suas dívidas. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada pela Fecomércio PR, o estado registrou o menor nível de devedores desde o início da série histórica, em 2010. O índice caiu de 12,1% de fevereiro para 11,8% em março, revelando um cenário mais positivo para a economia paranaense.

A pesquisa também comparou a média nacional de inadimplência com a média do Paraná. Enquanto o Brasil apresentou 28,6% de famílias com contas em atraso, o Paraná se destacou com apenas 11,8%. Isso significa que o mês foi especialmente positivo para o empresário paranaense, que passa a lidar com um consumidor mais confiante, com maior capacidade de compra e menor risco de inadimplência.

Além disso, os dados mostram uma queda de 2,4 pontos percentuais no número de famílias endividadas em relação ao mesmo período do ano passado. Em março de 2024, o índice era de 90,5%; neste ano, caiu para 88,1%.

Vantagens para o comércio

Essa redução indica uma tendência de maior equilíbrio financeiro das famílias, o que pode refletir diretamente no comércio local. Esse contexto cria oportunidades para o fortalecimento das vendas, concessão de crédito com mais segurança e fidelização dos clientes.

Tipos de dívidas

Entre as formas de pagamento que mais geram compromissos financeiros no Paraná, o uso do cartão de crédito lidera de forma expressiva, sendo responsável por 92,3% dos casos. Logo depois, aparecem as aquisições parceladas de veículos, que respondem por 5,3%, e os contratos de financiamento habitacional, com 4,6%. Os carnês representam 2,8% e o crédito consignado e o crédito pessoal juntos totalizam 0,6%.

 

Para os associados da ACIG, esse cenário representa uma oportunidade de recuperar o fôlego das vendas, investir em campanhas promocionais e ampliar estratégias de crédito de forma mais segura. Manter-se informado sobre o comportamento de consumo é essencial para tomar decisões mais assertivas e fortalecer os negócios em tempos de recuperação econômica.

Com informações da Acig