Segundo sondagem da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), a principal destinação desse dinheiro será para quitar dívidas: 29,3% dos paranaenses utilizarão o abono anual para saldar seus débitos. Essa parcela é menor do que no ano passado, quando 33,3% dos entrevistados afirmaram que utilizariam o valor para pagar dívidas.
Outra parte considerável de paranaenses, 23,7%, planeja utilizar o 13º salário para fazer uma reserva financeira ou investimento, percentual superior a 2018, quando 21,6% pretendiam economizar.
A compra de presentes deve ficar em terceiro plano: 14,7% dos paranaenses vão gastar a remuneração adicional para essa finalidade. No ano passado, 16,2% dos trabalhadores pretendiam gastar o dinheiro em presentes.
Há aqueles que vão aproveitar o 13º para viajar. Essa foi a resposta de 13,7% dos entrevistados, ante 17,8% no ano passado. Por fim, outros 5,7% afirmam que vão utilizar a gratificação de fim de ano para o pagamento de impostos e taxas.
Os que não sabem ou não responderam somam 14,3% e os que não estão empregados e, portanto, não terão direito ao 13º salário, correspondem a 10,7% dos entrevistados.
Verifica-se que os paranaenses estão buscando deixar sua vida financeira em dia, quitando dívidas e se precavendo de situações adversas como a perda do emprego ou piora no cenário econômico brasileiro.
Apesar dos consumidores estarem ainda um pouco temerosos, o varejo será um dos setores mais beneficiados com a liberação do 13º salário. Estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) é de que a economia paranaense deverá receber aproximadamente R$12,7 bilhões advindos do pagamento do abano salarial.