O ovo é doce, mas o preço é salgado

Agora os mercados aderiram o cartão de crédito para a Páscoa. Os ovos  de chocolate podem ser parcelados em até 10x no cartão

Páscoa chegando, e a primeira coisa que vem na mente é chocolates! As prateleiras de supermercados estão lotadas desde o fim do mês passado para fazer a alegria de crianças e adultos, que esperam o ano todo por essa época.

Mas o que assusta em meio ao doce que a Páscoa traz, é o salgado dos preços. Este ano o preço dos chocolates e ovos subiu muito em relação ao ano passado. “Eu fui comprar um ovo do homem aranha porque meu filho queria o brinquedo que vem dentro. Fiquei horrorizada com o preço. O ovo era nº 12 pequeno, e custou 40 reais. Como tenho dois afilhados gastei em torno de 120,00 reais em ovos de páscoa”, relata a servidora pública Alessandra Alves.

E não é se tratando apenas dos ovos que o preço está mais alto não. Pra quem gosta de uma segunda opção como as cestas por exemplo, o valor também está sendo mais alto. A caixa de bombom da Nestlé por exemplo, está custando em torno de R$ 9,98 em um mercado popular da cidade. Já a caixa da marca  Lacta está R$ 10,25.

Ou seja, fica caro até mesmo pra quem sempre buscou as segundas opções. Mas e o consumidor, como fica nesta situação em que cada ano os preços aumentam? Para isso o  Procon – PR,  fez uma palestra para esclarecer diferenciação de preços, e repassar orientações aos comerciantes paranaenses sobre a medida provisória que permite a diferenciação de preços em função da forma de pagamento escolhida pelo consumidor.

Palestra PROCON – PR

A palestra fez parte do Projeto Boa Compra, resultante de um termo de cooperação técnica firmado entre a Secretaria de Justiça, Trabalho e Direitos Humanos e a Associação Comercial do Paraná e que tem como finalidade orientar consumidores e fornecedores sobre seus direitos e deveres.

De acordo com Artagão de Mattos Leão Júnior, Secretário da Justiça, iniciativas como esta tem como objetivo principal orientar os diversos atores do mercado de consumo para evitar que consumidores sejam lesados, harmonizando as relações entre clientes e empresas, avalia.

Além disto, na palestra foram ainda apresentados os resultados da plataforma www.consumidor.gov.br, serviço disponibilizado pelo Procon-PR, que tem possibilitado aos consumidores reclamar diretamente aos fornecedores sem sair de casa e com índices de resolutividade que ultrapassam 85%.

 

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Confiança do comércio paranaense segue em queda pelo terceiro mês

Avaliação das condições atuais da economia motiva recuo de 5,1% no indicador em março

A confiança do empresário do comércio paranaense caiu pelo terceiro mês consecutivo. O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), aferido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), baixou para 96,6 pontos, uma redução de 5,1% em relação a fevereiro. Na comparação com março de 2024 houve uma diminuição de 7,1%.

A média brasileira do ICEC também registrou queda de 2,6% em março, alcançando 99,2 pontos, o menor nível desde junho de 2021, revelando o pessimismo dos empresários pela primeira vez em quatro anos.

O fator que mais tem impactado a opinião dos empresários paranaenses são as Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC), que marcam apenas 70,2 pontos neste mês, com uma retração de 8,0% na variação mensal. As Expectativas do Empresário do Comércio (IEEC) apresentaram baixa de 4,7% em relação a fevereiro, mas ainda estão acima da margem de 100 pontos, com 121,4 pontos, o que configura uma posição satisfatória.

Diante do cenário atual, os empresários podem considerar diminuir os investimentos. O fator Investimentos do Empresário do Comércio (IIEC) ficou em 98,2 pontos, mostrando uma redução de 3,2%.

Análise por porte empresarial

Os micro e pequenos empresários do Paraná são os menos confiantes, registrando uma queda de 5,1% no indicador de março. Com isso, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) recuou para 96,4 pontos, entrando na zona de insatisfação. O principal fator que contribuiu para essa retração foi a percepção sobre a situação atual (ICAEC), que apresentou contração de 7,9%, refletindo maior preocupação desse segmento empresarial.

Já entre os dirigentes de médias e grandes empresas do comércio, o índice segue no patamar positivo, com 106,6 pontos, apesar de uma queda de 3,6% em relação a fevereiro. Esse recuo é impulsionado, sobretudo, pelo aumento da incerteza quanto às condições atuais da economia e do comércio. O componente Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) foi o mais impactado, registrando uma expressiva retração de 10,2% na variação mensal.

Fonte: Fecomércio-PR