O associativismo funciona dentro de um sistema. A Associação Comercial e Empresarial de Guarapuava (ACIG) é uma entidade que representa a classe empresarial local e, ao mesmo tempo, integra também uma rede associativista em nível regional com a CACICOPAR (Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Centro-Oeste do Paraná), em nível estadual com a FACIAP (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná) e nacional com a CACB (Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil).
É a primeira vez que uma mulher será presidente da CACICOPAR, Coordenadoria que compreende 16 Associações que, juntas, somam mais de duas mil empresas associadas dos mais diversos segmentos. Atuante no sistema associativo há quase duas décadas, a empresária Maria Inês Guiné é uma das fundadoras do Conselho da Mulher Empresária, já foi Diretora de Eventos da ACIG por duas oportunidades e atualmente ocupa o cargo de vice-presidente da mesma entidade. Além das experiências em âmbito local, Guiné atua dentro da CACICOPAR há seis anos, onde iniciou como Diretora de Eventos passou para a vice-presidência e agora se firmou como presidente. Em nível estadual já compôs a diretoria da FACIAP Mulher e, desde 2016, é uma das representantes da região de Guarapuava no Conselho de Administração da FACIAP.
Conforme a presidente da CACICOPAR, Maria Inês Guiné, a sua gestão de dois anos será marcada pela atuação em prol da união das 16 Associações da Coordenadoria. Quanto mais organizado e fortalecido for o comércio de um município, maiores são as possibilidades de crescimento, geração de tributos e postos de trabalho. Nossa gestão será por uma regional mais atuante economicamente e mais reconhecida em nível estadual. Temos uma região com muitas riquezas, e precisamos fortalecer todo este potencial. Para mim é muito claro que o associativismo é o melhor caminho neste processo, afirma a presidente.
Além do foco principal no fortalecimento das entidades da região, Guiné também ressalta a sua preocupação em integrar cada vez mais as mulheres ao sistema associativo. Meu sentimento é de alguém que tem missão intensa pela frente, dentre essas, a de bem representar as mulheres e ao representa-las, convoca-las a uma maior participação também no associativismo, pois hoje a grande maioria das empresas tem em sua linha de frente mulheres, mas na participação em entidades de classe não é esse quadro que vemos. Por quê? O que as impede? Vamos buscar essas respostas, destaca.
FONTE: ACIG