Lei que reajusta salário dos servidores municipais é sancionada

O prefeito Celso Góes sancionou nesta quinta-feira (18) a lei que reajusta em 9% o salário dos servidores municipais de Guarapuava.

O aumento passa a valer a partir da folha de maio e beneficia também os aposentados e pensionistas do Município. O índice está acima da inflação registrada nos últimos 12 meses pelo IPCA, Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que ficou em 4,65%.

De acordo com o Prefeito Celso Góes, o reajuste dá ganho real aos salários e traduz uma política de valorização dos servidores.

“É uma conquista história para os servidores e um reconhecimento para aqueles que garantem o atendimento a toda a nossa população. Queremos um serviço público cada vez melhor e isso inclui, é claro, a valorização dos funcionários com ganho real em seus salários acima da inflação. Temos feito um bom trabalho na administração e uso dos recursos, por isso, o índice obtido é maior que o da inflação.

Isso resgata o poder de compra dos servidores num momento que ainda não superamos totalmente a instabilidade econômica. Além de tudo, o dinheiro circula aqui e fortalece a economia em nossa cidade”, declarou o prefeito Celso Góes.

O aumento beneficia servidores(as) públicos(as) ativos(as), inativos(as) e pensionistas da Administração Direta e Indireta, dos quadros Geral, da Saúde, servidores(as) da Educação, ocupantes de cargos de provimento em comissão e servidores(as) lotados(as) na Fundação de Proteção Especial da Juventude e Infância – Fundação Proteger.

O prefeito também sancionou a lei que atualiza do piso salarial dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Endemias, que passa a ser de R$ 2.640,00, equivalente a dois salários mínimos nacionais e o salário-base (início de carreira) para os cargos de Fiscal Tributário, Fiscal Geral, Contador, Avaliadores Imobiliários, Técnicos em Controle Interno e Técnicos em Contabilidade.

“Realizamos um amplo estudo para conceder a atualização do piso salarial desses servidores que há muitos anos está desatualizado e não corresponde mais à realidade, suas responsabilidades e a importância das funções desempenhadas para a cidade como um todo. Esse é um compromisso assumido por nossa gestão e estamos cumprindo”, enfatizou Celso.

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Inadimplência no Paraná diminui e sinaliza fôlego para o comércio

Com menos contas em atraso, o consumidor volta a comprar e o empresário ganha espaço para vender com menos risco

No mês de março, os consumidores do Paraná diminuíram suas dívidas. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada pela Fecomércio PR, o estado registrou o menor nível de devedores desde o início da série histórica, em 2010. O índice caiu de 12,1% de fevereiro para 11,8% em março, revelando um cenário mais positivo para a economia paranaense.

A pesquisa também comparou a média nacional de inadimplência com a média do Paraná. Enquanto o Brasil apresentou 28,6% de famílias com contas em atraso, o Paraná se destacou com apenas 11,8%. Isso significa que o mês foi especialmente positivo para o empresário paranaense, que passa a lidar com um consumidor mais confiante, com maior capacidade de compra e menor risco de inadimplência.

Além disso, os dados mostram uma queda de 2,4 pontos percentuais no número de famílias endividadas em relação ao mesmo período do ano passado. Em março de 2024, o índice era de 90,5%; neste ano, caiu para 88,1%.

Vantagens para o comércio

Essa redução indica uma tendência de maior equilíbrio financeiro das famílias, o que pode refletir diretamente no comércio local. Esse contexto cria oportunidades para o fortalecimento das vendas, concessão de crédito com mais segurança e fidelização dos clientes.

Tipos de dívidas

Entre as formas de pagamento que mais geram compromissos financeiros no Paraná, o uso do cartão de crédito lidera de forma expressiva, sendo responsável por 92,3% dos casos. Logo depois, aparecem as aquisições parceladas de veículos, que respondem por 5,3%, e os contratos de financiamento habitacional, com 4,6%. Os carnês representam 2,8% e o crédito consignado e o crédito pessoal juntos totalizam 0,6%.

 

Para os associados da ACIG, esse cenário representa uma oportunidade de recuperar o fôlego das vendas, investir em campanhas promocionais e ampliar estratégias de crédito de forma mais segura. Manter-se informado sobre o comportamento de consumo é essencial para tomar decisões mais assertivas e fortalecer os negócios em tempos de recuperação econômica.

Com informações da Acig