Detona bombou no final de semana

No sábado tinha gente esperando na fila para visitar alguns estandes. No mesmo dia, alguns comerciantes já tinham vendido bem mais do que planejado. E no domingo à tarde, o que ainda não tinha saído, foi vendido com condições ainda melhores: 90% de desconto, uma peça com 50% e mais uma sem pagar nada, e por aí vai. Esse foi o cenário do Detona Guarapuava, a feira de ponta de estoque que movimentou o Pahy no último final de semana. E a localização foi estratégica, afinal, quem saía do supermercado já aproveitava para dar uma olhadinha nas ofertas e acabava não resistindo aos preços.

“Foi um sucesso, só ouvimos elogios dos consumidores, e os comerciantes então, estão super felizes com os resultados”, comentou Katia Burko, empresária e organizadora do Detona. A feira mal acabou e já está sendo feito um balanço, resultados e aceitação estão sendo revisados e a de 2016 está sob planejamento.

katia dá destaque para o mapa dos estandes, que ajudaram na circulação dos clientes. Ponto para a organização da feira! Ela ainda adianta que, nos próximos dias, os comerciantes devem se reunir para falar do próximo Detona. “Já estamos com novas ideias para a praça de alimentação, e para a feira em geral”, ressalta Katia.

Informações sobre as vendas e fluxo de pessoal devem ser divulgadas em breve.

Cerejeiras

O Detona também foi palco da exposição “Guarapuava: a cidade das cerejeiras”. Itinerante, o grupo de fotos selecionadas para mostrar a beleza guarapuavana no Parque do Lago na época de florada das cerejeiras encantou os visitantes. Muitos paravam para fazer uma ‘selfie’ em frente às imagens, ou para registrar a família durante o evento.

 

(Essa reportagem está na edição 115 do jornal Extra Guarapuava)

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Confiança do comércio paranaense segue em queda pelo terceiro mês

Avaliação das condições atuais da economia motiva recuo de 5,1% no indicador em março

A confiança do empresário do comércio paranaense caiu pelo terceiro mês consecutivo. O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), aferido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), baixou para 96,6 pontos, uma redução de 5,1% em relação a fevereiro. Na comparação com março de 2024 houve uma diminuição de 7,1%.

A média brasileira do ICEC também registrou queda de 2,6% em março, alcançando 99,2 pontos, o menor nível desde junho de 2021, revelando o pessimismo dos empresários pela primeira vez em quatro anos.

O fator que mais tem impactado a opinião dos empresários paranaenses são as Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC), que marcam apenas 70,2 pontos neste mês, com uma retração de 8,0% na variação mensal. As Expectativas do Empresário do Comércio (IEEC) apresentaram baixa de 4,7% em relação a fevereiro, mas ainda estão acima da margem de 100 pontos, com 121,4 pontos, o que configura uma posição satisfatória.

Diante do cenário atual, os empresários podem considerar diminuir os investimentos. O fator Investimentos do Empresário do Comércio (IIEC) ficou em 98,2 pontos, mostrando uma redução de 3,2%.

Análise por porte empresarial

Os micro e pequenos empresários do Paraná são os menos confiantes, registrando uma queda de 5,1% no indicador de março. Com isso, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) recuou para 96,4 pontos, entrando na zona de insatisfação. O principal fator que contribuiu para essa retração foi a percepção sobre a situação atual (ICAEC), que apresentou contração de 7,9%, refletindo maior preocupação desse segmento empresarial.

Já entre os dirigentes de médias e grandes empresas do comércio, o índice segue no patamar positivo, com 106,6 pontos, apesar de uma queda de 3,6% em relação a fevereiro. Esse recuo é impulsionado, sobretudo, pelo aumento da incerteza quanto às condições atuais da economia e do comércio. O componente Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) foi o mais impactado, registrando uma expressiva retração de 10,2% na variação mensal.

Fonte: Fecomércio-PR