Copel vence leilão da Usina Parigot de Souza

A Copel venceu o leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta quarta-feira (25) e vai continuar operando a Usina Hidrelétrica Governador Parigot de Souza (GPS), em Antonina. O leilão foi na sede da Bovespa, em São Paulo. É uma grande conquista da Copel, que mantém o controle desta usina histórica para o Paraná, disse o governador Beto Richa.

A Copel vai continuar operando a usina por um contrato de concessão de mais 30 anos. Parigot de Souza foi construída pela Copel na década de 60 e teve seu primeiro contrato expirado em julho último, por isso foi a leilão.

Esta vitória mostra o acerto de nossa estratégia, de não ter aceitado a renovação antecipada oferecida pelo Governo Federal em 2012 e que não era uma boa proposta para a Copel. Tínhamos confiança que seríamos imbatíveis no leilão, afirmou o presidente Luiz Fernando Vianna.

A reconquista da usina GPS teve um gosto especial para a Copel. A unidade, que entrou em operação em 1971 com o nome de Capivari-Cachoeira, lançou a Copel e o Paraná no rol dos grandes projetos hidrelétricos. Com barragem de 370 m de comprimento e 74 m de altura, as águas, represadas no Rio Capivari, foram desviadas para o Rio Cachoeira, com um desnível de 740 m, e conduzidas por incríveis 15 km de um túnel subterrâneo que atravessa nada mais nada menos do que a Serra do Mar.

A usina ainda foi responsável por dois recordes na época: maior avanço médio mensal em escavação subterrânea em obras do gênero e maior volume de concretagem mensal no interior de túneis. Atualmente, a usina possui potência de 260 MW, energia suficiente para atender 750 mil pessoas. Historicamente, é uma obra que contribuiu de modo determinante como propulsora para o desenvolvimento e o crescimento do Paraná e abria caminhos para uma geração de grandes usinas, disse Sérgio Lamy, presidente da Copel Geração e Transmissão, subsidiária da Copel que opera a usina.

 

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Inadimplência no Paraná diminui e sinaliza fôlego para o comércio

Com menos contas em atraso, o consumidor volta a comprar e o empresário ganha espaço para vender com menos risco

No mês de março, os consumidores do Paraná diminuíram suas dívidas. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada pela Fecomércio PR, o estado registrou o menor nível de devedores desde o início da série histórica, em 2010. O índice caiu de 12,1% de fevereiro para 11,8% em março, revelando um cenário mais positivo para a economia paranaense.

A pesquisa também comparou a média nacional de inadimplência com a média do Paraná. Enquanto o Brasil apresentou 28,6% de famílias com contas em atraso, o Paraná se destacou com apenas 11,8%. Isso significa que o mês foi especialmente positivo para o empresário paranaense, que passa a lidar com um consumidor mais confiante, com maior capacidade de compra e menor risco de inadimplência.

Além disso, os dados mostram uma queda de 2,4 pontos percentuais no número de famílias endividadas em relação ao mesmo período do ano passado. Em março de 2024, o índice era de 90,5%; neste ano, caiu para 88,1%.

Vantagens para o comércio

Essa redução indica uma tendência de maior equilíbrio financeiro das famílias, o que pode refletir diretamente no comércio local. Esse contexto cria oportunidades para o fortalecimento das vendas, concessão de crédito com mais segurança e fidelização dos clientes.

Tipos de dívidas

Entre as formas de pagamento que mais geram compromissos financeiros no Paraná, o uso do cartão de crédito lidera de forma expressiva, sendo responsável por 92,3% dos casos. Logo depois, aparecem as aquisições parceladas de veículos, que respondem por 5,3%, e os contratos de financiamento habitacional, com 4,6%. Os carnês representam 2,8% e o crédito consignado e o crédito pessoal juntos totalizam 0,6%.

 

Para os associados da ACIG, esse cenário representa uma oportunidade de recuperar o fôlego das vendas, investir em campanhas promocionais e ampliar estratégias de crédito de forma mais segura. Manter-se informado sobre o comportamento de consumo é essencial para tomar decisões mais assertivas e fortalecer os negócios em tempos de recuperação econômica.

Com informações da Acig