Alta do diesel no país faz caminhoneiros paralisarem as atividades

 

Foto: redação

O anúncio de mais uma alta no valor do diesel foi o estopim para que atos começassem a ser organizados em todo o país. O reajuste anunciado na segunda-feira (21), é  de 0,97% e começa a valer a partir desta terça (22).

Os valores internacionais de mercado para o petróleo tiveram disparadas significativas e na última semana foram cinco alterações de preço seguidas, o que deixou os consumidores ainda mais indignados.

As paralisações foram convocadas pela Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam) e pela Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA). Em Guarapuava, um dos trechos ocupado pelos manifestantes é na BR 277 sentido Curitiba. A principal reivindicação da categoria é a baixa no preço do óleo diesel. Adriano Adenilson Pedro é um dos caminhoneiros que aderiu ao protesto, para ele, o reajuste é um desrespeito ao trabalho dos caminhoneiros que sofrem diariamente os reajustes do combustível e estão sentindo as condições de trabalho instáveis. Depois que o governo deu a total liberdade para a Petrobrás aumentar diariamente  o valor do óleo diesel, não existe nem a condição de fazer mais uma proposta para as transportadoras.  Você faz uma proposta hoje, daqui 30 dias não tem mais como você cumprir essa proposta devido ao valor que aumenta todos os dias.

Segundo os manifestantes, o combustível subiu cerca de 60% desde julho de 2017 e encher o tanque está cada vez mais caro. Em cima do valor do óleo diesel tudo aumenta, filtro, pneu, gerando um custo muito alto. Para encher o tanque de um caminhão Truck de 300 litros, em 2017 a gente gastava R$ 800 reais, hoje a gente gasta aproximadamente R$ 1300 reais, explica Pedro

Nós estamos em uma manifestação pacífica, não tem nada de vandalismo, a polícia rodoviária está acompanhando, não estamos prejudicando ninguém. A classe tem que se unir e colocar a mão na consciência porque não dá mais, diz Pedro

A Polícia Rodoviária Federal (PRF), está monitorando os pontos de protesto e auxiliando para que não exista conflito nos locais, como conta o policial rodoviário Marco Aurélio Mallat. Os veículos de passeio estão fluindo normal e a manifestação está na lei, eles param os caminhões e convidam para participarem da manifestação, para parar ou retornar ao local de origem.