Agravamento da pandemia impacta intenção de consumo dos paranaenses

O agravamento da pandemia está impactando os consumidores paranaenses. O índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), aferido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), caiu 5,5% em abril. Com 94,8 pontos, por estar abaixo da linha de 100 pontos, o indicador voltou a ser considerado desfavorável e evidencia os efeitos do novo aumento de casos da covid-19 entre a população do Paraná.

As famílias de menor renda são as mais afetadas. Na faixa de rendimentos até dez salários mínimos, o ICF caiu 5,9% na variação mensal e está em 93,2 pontos. Já entre as famílias de maior renda, o indicador ainda é considerado favorável, ao marcar 102,0 pontos, apesar da redução de 3,6% em relação a março.

Entre os fatores avaliados pela pesquisa, a Perspectiva Profissional teve a maior queda, com baixa de 11,0% na variação mensal, e é mais evidente nas classes C, D e E, entre as quais as possibilidades de melhora profissional caíram 11,5%, ante redução de 8,5% nas classes A e B.

Diante dos novos lockdowns e da redução da renda de muitas famílias, os paranaenses estão contendo os gastos, principalmente os de maior valor. Por isso, o aspecto Momento para Compra de Bens Duráveis encolheu 9,2% na comparação com março.

Todos os demais fatores que compõem o ICF caíram também na variação mensal: Emprego Atual (-0,7%), Renda Atual (-2,5%), Acesso a Crédito (-3,9%), Nível de Consumo Atual (-7,1%) e Perspectiva do Consumo (-7,6%).

Na segmentação por renda, dois aspectos tiveram crescimento na comparação com março, mas somente entre as famílias com rendimentos acima de dez salários mínimos: Emprego Atual, com aumento de 1,9%, e Perspectiva de Consumo, com elevação de 3,1%.

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Paraná gerou 39.176 vagas de emprego em fevereiro, melhor resultado em quatro anos

O Estado foi também o 3º do País que mais gerou oportunidades no período, atrás apenas de São Paulo (137.581) e Minas Gerais (52.603), estados bem mais populosos

O Paraná abriu 39.176 postos de trabalho em fevereiro deste ano, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgado nesta sexta-feira (28). É o melhor resultado para um mês desde fevereiro de 2021, quando foram criadas 41.452 vagas. O Estado foi também o 3º do País que mais gerou oportunidades no período, atrás apenas de São Paulo (137.581) e Minas Gerais (52.603), estados bem mais populosos.

O saldo paranaense de 39.176 vagas é resultado da diferença entre as 211.674 admissões e os 172.498 desligamentos no período. Na comparação com fevereiro de 2024, quando 33.179 empregos foram abertos (na série com ajuste), a geração de empregos formais foi 18% maior em 2025, com acréscimo de 5.997 vagas.

No acumulado de 2025 foram geradas no Paraná 55.057 empregos formais com carteira assinada, o 4º melhor resultado entre os estados, atrás apenas de São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Nos últimos 12 meses, entre março de 2024 e fevereiro deste ano, o saldo de empregos foi de 130.426 novas vagas, também na série com ajustes.

Todos os setores registraram índices positivos de contratações no Paraná em fevereiro. Os que mais contrataram foram Serviços, com 22.665 vagas criadas, seguida pela Indústria, com 7.193, e Comércio, com 5.428. A Construção registrou a abertura de 3.333 novos empregos, enquanto que a Agropecuária criou 557 postos de trabalho.

“Mais uma vez o Paraná é destaque na geração de empregos, o melhor programa social que existe. Fechamos o ano de 2024 com 3,3% da população desocupada, a menor taxa de desemprego da história, iniciamos 2025 com quase 16 mil vagas criadas em janeiro e agora mais 39 mil postos de trabalho, além da confirmação de um PIB de R$ 718 bilhões, mostrando que a economia do Estado segue aquecida e com bons resultados”, celebrou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

Municípios – O Caged também traz dados sobre a geração de empregos nos municípios. Os que mais se destacaram em fevereiro, em volume de contratações, foram Curitiba (10.046), Toledo (2.311), Londrina (1.963), Maringá (1.739), Cascavel (1.468), São José dos Pinhais (1.369), Ponta Grossa (929), Foz do Iguaçu (910), Araucária (820) e Ibiporã (608).

Brasil – No País, foram abertas 431.995 postos de trabalho formais em fevereiro. O setor que mais contratou no Brasil foi o de Serviços, com a criação de 254.812 postos, seguido da Indústria (69.884), Comércio (46.587), Construção (40.871) e Agropecuária (19.842).