Alunos com diabetes tipo 1 podem continuar usando celular em escolas

Na volta às aulas, Sociedade Brasileira de Diabetes lembra que a tecnologia é uma aliada no tratamento da doença

A Lei Federal nº 15.100, que estabelece restrições ao uso de aparelhos eletrônicos portáteis, inclusive celulares, por estudantes nas escolas públicas e privadas de todo o país, foi aprovada no dia 13 de janeiro de 2025 e entrou em vigor imediatamente. Pela lei, é proibido o aluno usar celular dentro do ambiente escolar (durante a aula, o recreio ou intervalos entre as aulas).

Porém, há exceções, sendo que uma delas é para crianças e jovem que tenham Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1), uma doença crônica, incurável, caracterizada pela deficiência da produção absoluta de insulina, causada pela destruição autoimune das células β-pancreáticas, produtoras de insulina.

O manejo do DM1 requer tratamento intensivo com múltiplas doses de insulina subcutânea ou sistema de infusão contínua de insulina (bomba de insulina), plano nutricional balanceado, prática de atividade física e monitorização glicêmica (testes de glicemia capilar ou de “ponta de dedo” 5 a 7 vezes ao dia ou sistema de monitorização contínua de glicose) para alcançar e manter as metas glicêmicas recomendadas.

O uso da tecnologia, cada vez mais, têm sido uma aliada no manejo do diabetes, contribuindo tanto na monitorização glicêmica como na administração de insulina ou na educação em diabetes.

Veja, abaixo, as situações em que a lei permite o uso do celular no ambiente escolar:

  1. garantir a acessibilidade;
  2. garantir a inclusão;
  3. atender às condições de saúde dos estudantes (condições como o diabetes e monitorização glicêmica e comunicação com cuidadores)
  4. garantir os direitos fundamentais
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Parceria entre Unicentro e prefeitura lança Hospital Escola Bloco Didático

A unidade, que está sendo construída na Cidade dos Lagos, será um espaço de formação prática para os estudantes do curso de Medicina

Dois marcos significativos para o desenvolvimento de Guarapuava foram lançados nesta semana: a construção da Clínica Escola de Saúde e a edição 2025 do Paraná Faz Ciência, maior evento de popularização científica do estado.

O Hospital Escola Bloco Didático, que está sendo construído na Cidade dos Lagos, é fruto de uma parceria entre a Unicentro e a Prefeitura de Guarapuava. A unidade será um espaço de formação prática para os estudantes do curso de Medicina, além de oferecer atendimento gratuito à população, ampliando o acesso à saúde e fortalecendo a qualidade da formação médica na região.

“Nossa gestão sempre estará de portas abertas para fortalecer as relações com as universidades. A Clínica Escola será um marco para Guarapuava, garantindo mais acesso à saúde e formando médicos mais capacitados”, destacou o prefeito Denilson Baitala durante o evento.

Já o Paraná Faz Ciência 2025 será realizado em Guarapuava entre os dias 29 de setembro e 3 de outubro, no Centro de Eventos da Cidade dos Lagos. A expectativa é de reunir cerca de 30 mil participantes, entre estudantes, professores, pesquisadores e comunidade em geral.

“É um orgulho para Guarapuava sediar o Paraná Faz Ciência. Durante uma semana, estaremos respirando ciência, tecnologia e inovação. A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação estará de portas abertas para apoiar todo esse movimento que, com certeza, trará muito desenvolvimento para o nosso município”, afirmou a secretária Ana Cláudia de Andrade.

O Paraná Faz Ciência tem como missão aproximar a ciência da população, promovendo o interesse pela pesquisa e valorizando a educação científica. Guarapuava, com sua crescente infraestrutura educacional e tecnológica, consolida-se cada vez mais como um polo de inovação e conhecimento no estado.