Minha casa, nossos dramas

O drama das cerca de 500 famílias que estão selecionadas para fazer parte das moradias (inconclusas) no denominado Residencial 2000 (integrante do bairro Morro Alto) parece estar próximo do fim. A empresa que está assumindo a conclusão das casas – a Piacentini, de Curitiba –  começa esta semana a contratar os trabalhadores que vão fazer parte do canteiro de obras. Durante os próximos 356 dias a média de empregados circulando pelo local vai girar em torno de 250, diretos e indiretos.

O engenheiro Luiz Napoli está encarregado de acompanhar os trabalhos. A Piacentini já tem histórico de trabalhos junto à Caixa Econômica Federal e já entregou cerca de 6 mil casas dentro do projeto Minha Casa, Minha Vida.

A expectativa é que dentro de um ano as restantes 500 casas do Residencial 2000 sejam entregues. Estamos projetando a entrega parcelada. Nos próximos 90 dias deveremos entregar 80 casas. Depois, em mais 60 dias outras oitenta e assim sucessivamente até completar as 500 em doze meses, explica o representante da empresa, Roque Piacentini. Todas as 500 casas contratadas nesta segunda fase precisam ou de reformas ou de construção total. Algumas delas sequer possui a estrutura básica. O Secretário de Habitação e Urbanismo, Flávio Alexandre, ressalta que não haverá qualquer modificação de valor para os inscritos. Dependendo de sua renda a parcela mensal varia de R$ 25 a R$ 80. O investimento previsto era de R$ 14 milhões. Vamos acrescentar mais R$ 3 milhões ao projeto para que ele seja concluído, mas vamos buscar ressarcimento com a empresa que abandonou a obra junto à Justiça, garantiu. Com as obras paralisadas desde julho do ano passado por – segundo a empresa – atraso nos repasses, o secretário avalia que esse problema está contornado. Agora vai, garante. Na semana passada a empresa começou a construir um barracão que vai servir como depósito para os materiais da obra.

2000

Cerca de 1.100 famílias já residem, hoje, no 2000. É o maior loteamento da cidade. Com as casas que são retomadas agora, serão 1.600 famílias, o que o faz um dos maiores bairros. O presidente da Associação de Moradores, Ronivon Faria Batista, diz que já vem sendo procurado por futuros moradores, que mostram a expectativa de conclusão das obras. O Secretário Flávio Alexandre informa que a administração municipal projeta construir pelo menos 3 mil novas moradias na cidade. O déficit da cidade seria praticamente extinto com 5 mil novas casas. Queremos chegar bem perto disso nesta administração, conclui. Ainda no projeto Minha Casa Minha Vida a prefeitura está construindo outras 288 moradias, desta vez apartamentos.

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Lançado em Guarapuava programa Mulher Segura

Iniciativa propõe uma série de medidas de apoio a mulheres em situação de vulnerabilidade, além de ações educativas que visam fortalecer o empoderamento

Foi lançado em Guarapuava, na sexta-feira (04), na Câmara de Vereadores, o Programa Mulher Segura, uma iniciativa para a promoção da segurança, empoderamento e apoio integral às mulheres. Idealizado para combater a violência de gênero e promover a igualdade de oportunidades, o programa propõe uma série de medidas de apoio a mulheres em situação de vulnerabilidade, além de ações educativas que visam fortalecer o empoderamento feminino em diversas esferas da sociedade.

O Tenente Coronel da Polícia Militar de Guarapuava, Busnello, ressaltou a importância da disseminação da informação e da atuação coletiva para combater a violência.

“Quando conseguimos disseminar a informação de forma eficaz, com uma legislação firme e uma população proativa, podemos esperar resultados significativos. Hoje, ao atendermos mais ocorrências, notamos que mais mulheres estão se informando, e isso tem um impacto direto: muitas estão deixando de ser vítimas de violência doméstica. A informação chega até elas, e com isso, elas sabem que têm alternativas. Elas sabem que existe um caminho para sair daquela situação de violência”.

Já a secretária de Políticas Públicas para Mulheres, Márcia Costa, destacou a importância da união de esforços entre as diversas esferas da sociedade para a implementação do programa.

“Não podemos ignorar a importância dessa fala, e é fundamental que todos se empenhem em multiplicar as informações que recebemos aqui hoje. Todos temos um papel nesse enfrentamento – não só os representantes da Secretaria ou da Polícia Militar, mas cada cidadão. Precisamos unir forças para garantir que a informação chegue onde ela realmente precisa estar. Acreditamos, com a ajuda de Deus, que conseguiremos diminuir esses números alarmantes de violência e, ao menos, ter algum controle sobre essa situação, que está desenfreada, não só em Guarapuava, mas em todo o Brasil”, enalteceu a secretária