Guarapuavanas participam da II edição do curso de docinhos de leite em pó

A tarde da última quinta-feira (19) foi mais doce para algumas guarapuavanas. E o motivo foi a segunda edição do curso de docinhos de leite em pó oferecido pela Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres. Com 20 participantes, a iniciativa surpreendeu quem participou, orientou para novos horizontes profissionais e mais uma vez foi sucesso. Prova disso, é a experiência que a dona de casa, Indianara de Oliveira, adquiriu, pois para ela o curso é uma oportunidade de aumentar sua renda mensal. Eu já faço docinhos recheados para vender, então tenho uma clientela boa, para quem vou poder oferecer as novidades. Adorei o curso, o pessoal da secretaria é muito acolhedor e nos oferece todo o suporte para aprender. Com certeza vou recomendar para as amigas, pois é mais uma oportunidade de ganhar um dinheiro extra, disse a moradora da Localidade do Faxinal dos Fiúzas, no Distrito do Guairacá.

Para a secretária de Políticas para as Mulheres, Eva Schran, o curso de docinhos é mais uma das iniciativas desenvolvidas para promover o empoderamento das guarapuavanas. Depois do sucesso na primeira edição, resolvemos oferecer o curso novamente, pois é uma forma de aprender técnicas que podem gerar renda extra. Estamos orgulhosas de todas as mulheres que participaram, pois o curso foi muito bem aproveitado por todas, enfatizou Eva Schran, lembrando que todas as participantes receberão certificado de participação.

O curso oferecido gratuitamente foi ministrado pela doceira Leonora Tvardei, que durante três horas de aula ensinou técnicas para fazer a massa e a modelagem dos docinhos. Eu trabalho com os docinhos de leite em pó há 17 anos, e me sinto muito feliz em poder compartilhar com outras mulheres as técnicas de como fazer eles. Assim como na outra edição, todas as participantes aprenderam rápido as dosagens da massa e como modelar e pintar os doces. Que o curso seja o pontapé inicial para novas e excelentes vendas a todas, finalizou Leonora.

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Em 2025, Paraná já teve 2.553 casos de violência contra a mulher; ano passado foram 20.592 casos

Denunciar e trazer discussões sobre o tema contribui para que medidas efetivas sejam feitas a fim de diminuir o problema, diz especialista

Segundo o Painel de Dados do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, o estado do Paraná já registrou em 2025 o total de 2.553 casos de violações (Qualquer fato que atente ou viole os direitos humanos de uma vítima. Ex. Maus tratos, exploração sexual, tráfico de pessoas) contra a mulher.

O levantamento aponta que, desse número, apenas 362 denúncias foram efetivadas (Quantidade de registros que demonstra a quantidade de vezes em que os usuários buscaram a ONDH para registrarem uma denúncia). Na capital Curitiba, foram 574 casos registrados nesses três primeiros meses do ano.

Em todo o ano passado, o estado paranaense contabilizou 20.592 casos de violações contra a mulher e 3.103 denúncias, sendo 5.054 casos só na capital paranaense.

A coordenadora do curso de Direito da Faculdade Anhanguera de Arapongas, Ma. Juliana Aprygio Bertoncelo, ressalta que a divulgação desses dados impulsiona a conscientização sobre o tema e o ato de denunciar contribui para que medidas efetivas sejam feitas a fim de diminuir o problema.

“A relevância social dessa abordagem é muito alta, pois se trata de um tipo de crime que deve ser denunciado e combatido. Trazer essa temática para o debate social conscientiza não apenas na identificação de condutas reprováveis, mas informa sobre onde e quando se deve denunciar. Além disso, é uma forma de as mulheres se sentirem acolhidas e apoiadas umas às outras”, avaliou a docente e advogada.

Por fim, a mestra em Direito dá dicas sobre como as mulheres podem pedir ajuda. Confira também os canais de denúncia:

  • Realizar a chamada ao 190 polícia e conversar como se estivesse realizando pedido de delivery, é uma forma muito útil de pedido de socorro, ao perigo eminente sofrido pela mulher;
  • Além disso, qualquer cidadão pode fazer denúncias através da Central de Atendimento à Mulher, pelo número telefônico 180. As delegacias especializadas não são direcionadas a tratar apenas destes tipos penais, permitindo um socorro de forma mais ampla;
  • As Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs) realizam ações de prevenção, apuração, investigação e enquadramento legal. Nas unidades, é possível solicitar medidas de proteção de urgência nos casos de violência doméstica contra mulheres.