Desaposentação: a melhor idade na ativa

Com a crise em alta no país, uma alternativa para quem já se aposentou está sendo de continuar trabalhando. Seja por necessidade, seja pela vontade de permanecer a rotina diária, aposentados optam por não parar.

Aposentadoria

A idade mínima para se aposentar no Brasil é em média 60 anos. A lei sancionada em novembro do ano passado, estipula um sistema de pontos para que a pessoa possa se aposentar pelo valor integral. Esse sistema soma a idade com o tempo de contribuição. Para as mulheres o tempo é de 30 anos, com a idade de 55, e para os homens é de 35 anos de contribuição, com idade de 60 anos.

Mercado de trabalho

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), do IBGE, mostra que no segundo trimestre do ano passado, o mercado de trabalho contou com a entrada de quase 2 milhões de pessoas, seja procurando emprego ou trabalhando efetivamente, destas, 502 mil têm 60 anos ou mais. Ao todo, 6.645 milhões de idosos em todo o Brasil estavam em atividade entre abril e junho de 2015.

Desaposentação, esse é o nome dado para aquelas pessoas que rejeitam parar de trabalhar após a aposentadoria e escolhem em continuar no mercado de trabalho. Nesse caso a aposentadoria é suspensa e o trabalhador continua trabalhando para garantir um beneficio com renda maior.

Joana Geteski, 58 anos, é uma dessas pessoas. Ela se aposentou há 3 anos, mas optou por continuar como doméstica. Porém com uma diferença, ela escolhe quando quer trabalhar. “Sou muito amiga das minhas patroas. Então, trabalho duas ou três vezes por semana para complementar a renda e me distrair. Não levo como uma obrigação, mas como um divertimento”, explica Joana.

Perca de Benefícios

Porém quem decidir por aceitar a aposentadoria e continuar trabalhando também pode, não precisando comunicar a empresa em que trabalha da sua decisão, porque as empresas não podem interferir na decisão do aposentado. Mas seus benefícios ficam suspensos. O empregado não terá direito ao auxílio doença e auxílio acidente.

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Serviço Família Acolhedora de Guarapuava está com inscrições abertas

Programa possibilita que famílias possam receber crianças e adolescentes que estejam enfrentando situação de risco

O serviço Família Acolhedora está com as inscrições abertas para novos participantes. O programa é uma parceria entre Prefeitura de Guarapuava, o Ministério Público e o Poder Judiciário, e está presente no município desde 2017. Cerca de 223 crianças e adolescentes já passaram pelo serviço. O programa capacita famílias da comunidade para receber crianças e adolescentes que estão afastadas das suas famílias de origem por medida protetiva ou por determinação judicial. Os adolescentes que estiverem em acolhimento familiar até os 18 anos podem permanecer até completar 21 anos de idade.

Todas as pessoas podem participar, desde que atendam os requisitos:

Ter mais de 21 anos, sem restrição de sexo e estado civil;

Tenham participado de todas as etapas de capacitação e avaliação psicossocial, oferecidos pelo Serviço;

Residir no mínimo 1 ano no município de Guarapuava;

Possuir renda comprovada;

Não possuir antecedentes criminais;

Ter atestado favorável de saúde física e mental;

Não podem estar inscritos no Cadastro Nacional de Adoção;

Levar RG, CPF e certidão de nascimento.

O acolhimento familiar dura aproximadamente 18 meses, podendo se estender dependendo de cada processo, e recebem um subsídio para auxiliar nas despesas enquanto durar o processo. As famílias acolhedoras podem receber uma criança ou um grupo de irmãos.

O papel das famílias acolhedoras é essencial para garantir um ambiente seguro, estável e acolhedor. “As famílias que acolhem as crianças e os adolescentes, atuam em um momento de fragilidade, elas podem oferecer um atendimento individualizado e humanizado, atendendo às crianças e adolescentes em sua totalidade. Isso oportuniza aos acolhidos vivenciarem um lar amoroso e tranquilo. Além disso auxilia-os a enfrentar este momento difícil e a ressignificar suas histórias”, ressaltou a coordenadora e assistente social do serviço Família Acolhedora Regiane Cristina Lopes.

As inscrições estão sendo realizadas na sede do Serviço de Acolhimento de Família Acolhedora, que fica localizada na Rua Vicente Machado, 1015, no Centro, ao lado da DiagMax, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Para mais informações os interessados podem entrar em contato pelo número (42) 3142-0600, ou pelo WhatsApp (42) 3142-0536.