Itaipu reforça o papel protagonista do agro na transição energética

Participação da binacional no Show Rural Coopavel levou inovação e soluções acessíveis aos visitantes

Com um média de cinco mil visitantes por dia, o estande da Itaipu Binacional no Show Rural Coopavel levou ao público do evento um conteúdo totalmente diferenciado, focado em um dos temas mais estratégicos para o Estado Brasileiro hoje: a transição energética.

O espaço mostrou que essa transição não se trata apenas de substituir fontes de energia, mas de garantir um modelo sustentável, que equilibre crescimento econômico, segurança energética e preservação ambiental. E o setor agro tem um papel fundamental.

“A Itaipu Binacional sempre foi referência em energia limpa e renovável, mas nosso compromisso vai além da geração de eletricidade. Estamos investindo ativamente na diversificação da matriz energética e na implementação de soluções acessíveis para os produtores rurais”, afirmou o diretor-geral brasileiro, Enio Verri.

“O campo pode – e deve – ser protagonista nessa transformação, e é por isso que incentivamos o uso de biogás, energia solar e outras tecnologias sustentáveis que reduzem custos, aumentam a produtividade e minimizam impactos ambientais”, completou.

O exemplo mais concreto dessa atuação é o programa Itaipu Mais que Energia, que conecta inovação e sustentabilidade, promovendo a adoção de energias renováveis no campo, o aproveitamento de resíduos orgânicos para geração de biogás e o fortalecimento da infraestrutura energética rural.

“Com essas iniciativas, ajudamos não só os pequenos e médios produtores, mas também todo o agronegócio, garantindo mais eficiência e competitividade para um setor que é vital para a economia brasileira”, reforçou o diretor de Coordenação, Carlos Carboni.

O espaço da Itaipu no Show Rural Coopavel refletiu exatamente esse compromisso, por meio de um ambiente interativo que mostrou, de forma clara e acessível, como cada escolha energética impacta o futuro. “A mensagem é simples: ainda há tempo de transformar o amanhã. O agronegócio pode – e deve – ser um grande aliado na construção de um Brasil mais sustentável. E a Itaipu está aqui para fazer parte dessa mudança”, finalizou a chefe da Assessoria de Comunicação da Itaipu, Ana Paula Hedler.

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Artista da Apae entrega desenho da barragem da Itaipu a Enio Verri

Claudinei Raimundo demorou três meses para fazer a obra, usando lápis de escrever

Com o lápis de escrever na mão, pulso firme e olhos bem atentos, Claudinei rabisca o papel em branco. E com mais de duas ou três retas, ele constrói novamente a barragem de concreto da Itaipu Binacional. O quadro criado após três meses de trabalho foi doado na tarde desta segunda-feira (17) ao diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, que recebeu, em seu gabinete, uma comitiva da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Foz do Iguaçu.

Portador de Síndrome de Down, Claudinei Raimundo, 45 anos, frequenta a Apae de Foz do Iguaçu desde a infância. Ele desenvolveu o talento pelos traços nas aulas de arte e já fez vários desenhos das belezas locais. Para desenhar, o artista se baseia em uma fotografia e copia, de “olho” e sem usar régua, cada parte da imagem. A mais difícil até hoje, segundo o próprio, foi desenhar as Cataratas do Iguaçu.

“Itaipu é uma obra gigante. O povo paranaense tem muito orgulho dessa usina hidrelétrica que, agora, serve de modelo para uma obra de arte tão bonita como essa”, comentou Enio Verri, ao receber o quadro. O diretor convidou a comitiva a fazer uma visita especial à Itaipu, que será monitorada pela Divisão de Relações Públicas.

Segundo o diretor, o trabalho voluntário feito em instituições como a Apae deve ser reconhecido e valorizado, porque o Estado nem sempre consegue atender a todas as demandas da sociedade. Ele lembrou sobre o edital de seleção para Organizações Sociais, lançado pela Itaipu em novembro do ano passado, que vai distribuir R$ 400 milhões a entidades como a Apae.

De acordo com o presidente da Apae de Foz, Leonardo Correa Lugon, empregado da Divisão de Microinformática da Itaipu, a entidade está participando do edital das Organizações Sociais e outros voltados para esportes e apresentações artísticas. “Há anos, a Itaipu ajuda a Apae de Foz do Iguaçu, por isso, viemos aqui fazer esse agradecimento”, disse.

Fábrica de artistas

A riqueza de detalhes do quadro Claudinei impressiona, mas ele não é o único artista da Apae de Foz do Iguaçu. Recentemente, foi um aluno da instituição que criou a logomarca da tradicional Canja do Galo Inácio, no carnaval iguaçuense. A mascote (uma simpática onça-pintada) da Olímpiada das Apaes, que acontece em Foz do Iguaçu em agosto, também é criação de um aluno da Apae local.

A instituição já promoveu exposição dos quadros, apresentação musical no Natal de Foz do Iguaçu e até um espetáculo teatral contando a história de Naipi e Tarobá, a Lenda das Cataratas, em vários locais como o Parque Nacional do Iguaçu, o Marco das Três Fronteiras e o Centro de Recepção dos Visitantes da Itaipu.

Desde outubro de 1977 em Foz do Iguaçu, a Apae é referência no atendimento socioeducacional a pessoas com deficiência intelectual ou múltipla e Transtornos Globais de Desenvolvimento (TGDs). Atualmente, a instituição presta assistência gratuita a quase 500 pessoas, em duas unidades. A sede é na Avenida Paraná, 1536.