Este abençoado evento vai mudar o paradigma do olhar do OUTRO, não o estereótipo formulado nos séculos anteriores, onde o diferente estava impregnado nas frases dos navegantes em suas anotações. Os viajantes que vieram nos prestigiar com sua presença mesmo efêmera, esta brevidade será marcada por saudades.
Momentos como deliciar a mulher brasileira na praia de Copacabana e se lambuzar pela farta culinária das baianas, o churrasco abundante dos gaúchos, se deleitarem na arte e cultura nativista, este mosaico de prazeres que este Brasil oferece. Esta transculturação, esta mistura, não será fácil o esquecimento. As dissimilitudes a qual eles vivem em seus países, suas cidades, estas diferenças vividas in loco. Ver a afetividade do povo que não tem vergonha de demostrar afeto em público, os casais se beijam sem mostrar constrangimento, este povo que sempre tem um sorriso, essa magnitude que consegue reunir várias nações, esta heterogeneidade que é instigante, para mostrar pessoas alegres que aceitam todos de braços abertos. Só um evento como esse tem seu momento próprio para sentir como se faz essa interação, como cada visitante vai relatar no seu diário, está ambiguidade, cada um contando a sua história, realmente fascina.
Não encontrará um relato igual ao outro, na visão proposta por Jam Born, a de que o relato de viagem é um gênero híbrido. Compreender as diferenças marcantes entre um relato a outro. Mais não é só a comida, frutas, praia e sol, as maravilhas das belezas naturais como montanhas, rios, vegetação múltiplas. É tudo diferente por isso ao analisar tais imagens é difícil de fazê-lo sem o conceito e a perspicácia do OLHAR.
O Brasil oferece paisagens inúmeras que mais parecem um acervo de quadros dos maiores celebres pintores da humanidade. Não é a mão que pinta, mas o olho que seleciona, enquadra, foca e edita. O Brasil BELO, esta será a dinâmica dos visitantes quando contarem suas histórias pelo mundo, de um povo saudável, felizes, religioso nas suas convicções, simples demais pelo afortunado poder de riquezas naturais que transbordam nos recantos de seu enorme território. Marco Polo disse, sem as pedras, o arco da ponte não existe. Definir a nação verde e amarela, o País é uma ponte sendo seu lindo arco, mais quem a sustenta é as pedras que são o seu povo. Os brasileiros são muito vivos e cheio de alegria, o coração e a alma deste país maravilhoso são os brasileiros. A forma e a amabilidade de receber pessoas e a alegria e a simplicidade do povo é desnuda de maldade e de grande proporção de carinho que é o legado que o visitante levará, para mudar a história, pois somos alegres e felizes pelo fato de estarmos simplesmente vivos. E o futebol… Sei Lá.