Por João Muniz
O plano de emergência visa mostra aos profissionais de escolas, que eles precisam estar preparados para ações intempestivas, mostrando aos alunos as rotas de fugas, de forma segura
A tragédia ocorrida no Colégio Raul Brasil, em Suzano-SP, chamou atenção de pais, educadores e especialistas em segurança, quanto ao cuidado com as crianças e alunos, numa necessidade de evacuação rápida do prédio, no momento de um suposto incêndio ou invasão por uma pessoa que não é um membro escolar. A nossa reportagem conversou com Emanuel Andrade, que é técnico de segurança da prefeitura de Guarapuava. Ele que é ligado a Divisão de Segurança e Medicina do Trabalho. A prefeitura já algum tempo vem aplicando um plano de emergência, com palestras, ações de combate a incêndio, primeiros socorros e evacuação imediata do espaço público. O treinamento para educadores e profissionais escolares vão além de combater incêndios. No momento de uma ação intempestiva o profissional precisa saber como agir e de que forma vai proteger as crianças, sem entrar em pânico ou desespero, explica Emanuel.
De acordo com ele, fazendo uma comparação com o que aconteceu na escola em Suzano, não foi uma emergência de incêndio e sim de evacuação atípica, onde a escola mostrou que não tinham este tipo de treinamento, sem saber qual a rota de fuga ou ponto de encontro. No caso de Suzano uma equipe treinada teria uma atitude diferente e certamente salvado vidas. Nós vamos levar este tipo de treinamento a todas as escolas e departamentos públicos do município, salientou o técnico.