Guarapuava recebe veículo para reforçar políticas públicas voltadas às mulheres

Entrega foi realizada durante evento Cuida + Paraná, em Curitiba

Durante o evento Cuida + Paraná, realizado nessa segunda-feira (31), em Curitiba, a vice-prefeita Rosângela Virmond e a secretária municipal de Políticas Públicas para as Mulheres, Márcia Costa, representaram Guarapuava no lançamento do Programa Recomeço, uma iniciativa pioneira do governador Ratinho Junior voltada ao apoio de mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

“Muitas vezes, a mulher não consegue sair da casa onde sofre violência porque depende financeiramente do agressor. Esse auxílio proporciona uma renda mínima para que ela possa recomeçar sua vida com liberdade”, afirmou o governador Ratinho Junior ao sancionar a lei.

O programa prevê o Auxílio Social Mulher Paranaense, um benefício que repassará 50% do salário-mínimo nacional para mulheres em situação de vulnerabilidade social.

“A gestão municipal tem o compromisso com a pauta do enfrentamento à violência e da valorização da mulher guarapuavana. Por isso, vamos viabilizar os programas e recursos para fortalecer esse trabalho, principalmente para aquelas que mais precisam”, afirmou a vice-prefeita Rosângela Virmond.

Ampara – Para garantir que as mulheres tenham acesso ao programa, o Governo do Estado fez uma parceira com a Defensoria Pública, por meio do projeto Ampara – Atendimento à Mulher Paranaense, também lançado durante o evento. O serviço vai oferecer atendimento online e gratuito. O Ampara conta com uma equipe multidisciplinar composta exclusivamente por mulheres, garantindo sigilo, segurança da informação e acolhimento especializado.

Novo Carro – Guarapuava foi um dos 72 municípios paranaenses selecionados pela SEMIPI (Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa) a receber um veículo zero quilômetro, que será utilizado para fortalecer as ações de enfrentamento à violência contra a mulher e ampliar o acesso às políticas públicas voltadas ao público feminino.

O veículo servirá para reforçar o combate à violência de gênero em cidades que desenvolvem políticas voltadas às mulheres. “A entrega do veículo representa um importante avanço no fortalecimento da rede de apoio no município e na ampliação da efetividade das políticas públicas voltadas às mulheres”, destacou a secretária municipal da Mulher, Márcia Costa.

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Itaipu propõe ações sanitárias em galinheiros comunitários no Oeste do Paraná

Espaços servirão para conter as galinhas atualmente criadas soltas; iniciativa vai reduzir riscos sanitários para as aves

Representantes da Itaipu Binacional se reuniram na última segunda-feira (7), em Cascavel, com instituições do poder público e do setor produtivo avícola do Paraná, para estabelecer diretrizes em relação aos galinheiros comunitários que estão sendo instalados em aldeias indígenas na região Oeste do Estado.

A ação faz parte da promoção da segurança alimentar das comunidades, desenvolvida por meio do Projeto Opaná Chão Indígena, desenvolvido pela Fundação Luterana de Diaconia (FLD), por meio do Programa CAPA, em parceria com a Itaipu Binacional e do programa Itaipu Mais que Energia.

O encontro teve a participação de representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), do Sistema Ocepar, do Sindicato das Indústrias Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Sistema Faep) e de cooperativas.

Diante de eventuais questionamentos sobre possíveis riscos sanitários decorrentes da criação de subsistência das aves, a Itaipu tranquilizou os participantes e reforçou que todas as medidas sanitárias serão atendidas nesse processo. A empresa também destacou que cooperativas e entidades do setor podem ajudar nesse processo, com o fornecimento de pintainhos, por exemplo.

A reunião de segunda-feira (7) serviu para alinhar a iniciativa da Itaipu e esclarecer os cuidados que serão tomados em relação a protocolos sanitários. Segundo o gestor dos Programas de Sustentabilidade Indígena da Itaipu, Paulo Porto., as galinhas que hoje já existem nas comunidades, criadas soltas, serão confinadas para melhorar o controle. Também será prestada Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) para orientar os indígenas sobre o tema.

O protocolo sanitário vai ser definido pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e pela Itaipu, que farão um monitoramento constante dos galinheiros para garantir todas as regras de segurança sanitária.

Será também realizado por um processo de georreferenciamento, com o cadastro de todas as galinhas, atendendo ao protocolo já vigente no Paraná. Os galinheiros não poderão conter outras espécies, como patos, marrecos e gansos. O projeto também deve ficar restrito à região Oeste do Estado.

“A reunião foi produtiva, com ganhos para o setor produtivo, pois traz garantias para fortalecer a segurança sanitária. Mas vamos continuar acompanhando a situação, para garantir os interesse dos produtores rurais e do setor agropecuária paranaense”, disse o presidente interino do Sistema Faep, Ágide Eduardo Meneguette.”, disse o presidente interino do Sistema FAEP, Ágide Eduardo Meneguette.

“A Itaipu segue garantindo todas as medidas de proteção sanitária no sentido de preservar a produção avícola do Paraná assim como segue comprometida a com a subsistência das comunidades mais vulneráveis do estado, como no caso as aldeias Avá Guarani”, reforçou Paulo Porto.

A produção de carne e ovos obtidas pelos galinheiros destina-se exclusivamente à subsistência das famílias indígenas. O objetivo principal é garantir segurança alimentar por meio do acesso a uma fonte de proteína de qualidade. Não há qualquer finalidade comercial na produção. Ao todo, o projeto prevê a construção de até 64 galinheiros, com capacidade para até 30 aves por lote e até três lotes por estrutura.

É importante destacar que, atualmente, a maioria dos agricultores familiares do Paraná – e não apenas os indígenas – já cria aves de forma extensiva.