APP-Sindicato entra com ação para garantir adicional de insalubridade aos Agentes Educacionais

Medida busca o reconhecimento das condições de trabalho enfrentadas pelos profissionais do Estado que lidam diariamente com atividades insalubres

A APP-Sindicato ajuizou uma Ação Civil Pública para garantir o pagamento do adicional de insalubridade em grau máximo (40%) aos Agentes Educacionais I da rede estadual de ensino do Paraná.

A ação busca o reconhecimento das condições de trabalho enfrentadas por esses(as) profissionais, que lidam diariamente com a limpeza de banheiros coletivos, coleta de lixo orgânico e exposição a agentes biológicos – atividades que, segundo a legislação (NR 15, Anexo 14) e a jurisprudência (Súmula 448, II, do TST), dão direito à insalubridade em grau máximo.

Foram anexados dois laudos periciais judiciais como paradigmas, ambos reconhecendo o direito à insalubridade para trabalhadores em funções idênticas às exercidas pelos Agentes Educacionais I.

O pedido também inclui o pagamento retroativo dos últimos cinco anos, além da implantação da gratificação na folha de pagamento dos servidores que atuam nessas condições.

Esta ação responde diretamente às reivindicações da categoria e reforça o compromisso da APP com todos os trabalhadores da educação.

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Zeca Dirceu confirma novo curso de Medicina em Guarapuava

Este é o segundo curso, para UniGuairacá, que o deputado ajuda a conquistar para a região. Em 2016, o da Campo Real também contou com o apoio dele

O deputado Zeca Dirceu (PT) confirmou nesta segunda-feira (7) que o Ministério da Educação autorizou a implantação do curso de Medicina no Centro Universitário Guairacá em Guarapuava. “Guarapuava tem mais de 190 mil habitantes, somando as 16 cidades da Amocentro são mais de 352 mil moradores, o que se destaca a importância de formação de mais médicos na região”, apontou Zeca Dirceu.

“Fica autorizado o curso superior de graduação em Medicina, bacharelado, com 49 (quarenta e nove) vagas totais anuais, a ser ofertado pelo Centro Universitário Guairacá – UniGuairacá”, determina a portaria 225 assinada na sexta-feira, 4, pela secretária de Regulação e Supervisão da Educação Superior, Marta Abramo, publicada no dia de hoje.

As 49 novas vagas da Guairacá somam-se às 132 ofertadas pelo Centro Universitário Campo Real e pela Unicentro (Universidade Estadual do Centro Oeste). “Os número de leitos nos hospitais e unidades de saúde na região centro oeste justificam a criação de mais um curso de medicina. O mais importante é que a população terá mais acesso à saúde mesmo durante a formação dos médicos que farão as residências nos hospitais da região”, disse o deputado.

Mais cursos

Em 2011, Zeca Dirceu liderou a Frente Parlamentar Mista no Congresso Nacional para ampliação dos cursos de medicina. “A minha experiência na prefeitura de Cruzeiro do Oeste colocou como pauta prioritária a necessidade de ter mais médicos para atender a população nas cidades do interior”, disse.

Desde 2022, Zeca Dirceu apoia a implantação do curso na Uniguairacá e desde 2013, o deputado defendeu no Ministério da Educação, a criação do novo curso de Medicina em Guarapuava, no âmbito do programa Mais Médicos. Em 2014, o MEC habilitou quatro regiões (Guarapuava, Campo Mourão, Umuarama e Pato Branco) para receberem esses cursos.

Em 2016, o Centro Universitário Campo Real foi autorizado a criar 50 vagas de medicina e, hoje, oferta 92. Na Unicentro, são mais 40 vagas.

Cidades

Além de Guarapuava, o ministro Camilo Santana (Educação) adiantou em fevereiro ao deputado a autorização da implantação de quatro novos cursos nas cidades de Ponta Grossa, Francisco Beltrão, Paranavaí, Apucarana, Cornélio Procópio e Jacarezinho. “Estamos batalhando no MEC para autorização de mais cursos de medicina no Paraná, com o intuito de abranger todas as regiões que têm a mesma necessidade”, disse o deputado.

Para a instalação de um curso de medicina, a cidade que pleiteia a autorização do MEC precisa ter uma infraestrutura que inclui um hospital com mais de 80 leitos no SUS e pelo menos cinco leitos gerais por aluno; mínimo de três alunos por equipe de atenção básica; leitos de urgência e emergência ou pronto socorro; um centro de atenção psicossocial e pelo menos três programas de residência nas especialidades prioritárias.