Prefeitura de Guarapuava promove capacitação em Manejo Clínico da Dengue

Com o uso de simulações virtuais e metodologias inovadoras, objetivo é garantir um atendimento mais eficaz e seguro para a população

A Prefeitura de Guarapuava, por meio da Secretaria Municipal de Saúde de Guarapuava, juntamente com o Departamento de Vigilância em Saúde e o Departamento de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde, está promovendo uma capacitação essencial para médicos e enfermeiros  até esta sexta-feira (21). O foco da capacitação é o manejo clínico da Dengue, com o objetivo de aprimorar o conhecimento e as habilidades dos profissionais de saúde para um atendimento mais eficiente e seguro aos pacientes afetados pela doença.

Com o apoio do Centro Universitário Campo Real, por meio do convênio com o Contrato Organizativo de Ação Pública Ensino-Saúde (COAPES), a capacitação conta com uma inovação tecnológica significativa: a simulação de casos clínicos virtuais humanizados. Essa abordagem moderna permite que os profissionais de saúde realizem simulações de situações clínicas, proporcionando um ambiente interativo e realista. Esse recurso facilita o treinamento em tomadas de decisão rápidas e assertivas, aspectos fundamentais para o atendimento adequado dos pacientes.

O secretário de Saúde, Marcio Brunsfeld, destacou a relevância da ação. “Essa capacitação representa um grande avanço para o enfrentamento da dengue em Guarapuava. O uso de tecnologias inovadoras como as simulações virtuais, nos permite oferecer aos nossos profissionais um ambiente de aprendizagem interativo e realista, aprimorando suas habilidades de forma prática e eficaz. Essas iniciativas são fundamentais para garantir um atendimento de qualidade à nossa população, padronizando condutas e capacitando nossa equipe para agir com rapidez e precisão, salvando vidas e reduzindo complicações”, disse Marcio.

A parceria com a UniGuairacá também foi crucial para o sucesso do evento, com a instituição cedendo uma sala equipada com metodologias de ensino inovadoras, enriquecendo a experiência dos participantes e ampliando as possibilidades de aprendizado. A integração de diferentes tecnologias para o combate à Dengue fortalece ainda mais o compromisso da cidade com a saúde pública e a melhoria contínua do atendimento.

O médico palestrante, Anderson Fadel, enfatizou a importância de incorporar metodologias inovadoras na educação em saúde. Para ele, essas estratégias aumentam o engajamento e o aprendizado dos profissionais, que, ao dominarem o conteúdo de forma prática e interativa, conseguem aplicar o conhecimento de maneira mais eficiente durante a prática clínica. “Capacitações como essa são fundamentais para padronizar condutas, reduzir complicações e salvar vidas, garantindo que os profissionais estejam preparados para oferecer um atendimento de qualidade à população”, afirmou Fadel.

Conforme a prefeitura, a iniciativa visa não apenas aprimorar o conhecimento técnico dos profissionais de saúde, mas também garantir que, diante da crescente incidência de Dengue, os médicos e enfermeiros de Guarapuava estejam preparados para enfrentar os desafios da doença, com um atendimento mais ágil e eficaz, capaz de salvar vidas e prevenir complicações graves.

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Mais Médicos: Paraná ganha 20 novos profissionais a partir de abril

Estado vai receber outros 134 profissionais no primeiro edital de 2025 do programa

O Paraná receberá um reforço na atenção primária à saúde com a ampliação do programa Mais Médicos. A partir de abril, o estado contará com mais 20 profissionais formados no exterior, que estão concluindo o Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv). Esses médicos serão distribuídos entre 17 municípios, reforçando o atendimento de populações em áreas de maior vulnerabilidade.

Atualmente, o Paraná tem 1.831 vagas ativas no Mais Médicos, sendo 1.643 delas ocupadas e 27 em processo de ocupação. Os profissionais atuam em 361 municípios do estado e alcançam cerca de 4 milhões de habitantes.

Um dos indicadores do foco nas regiões onde há maior necessidade de atendimento é que 445 dos médicos no Paraná estão fixados em municípios considerados de média vulnerabilidade. Outros 28 profissionais estão ativos em localidades com alta vulnerabilidade.

Novo Edital – O estado também foi contemplado no primeiro edital de 2025 do Mais Médicos, anunciado em março pelo Ministério da Saúde. O edital prevê a contratação de 2.279 profissionais em todo o país, sendo 134 destinados ao Paraná. Esses profissionais atuarão em equipes de Saúde da Família, garantindo atendimento de qualidade e encaminhamento adequado para especialistas quando necessário.

Gestores municipais interessados em aderir ao programa devem se inscrever por meio do sistema e-Gestor até 24 de março. O resultado do edital está previsto para 8 de abril. Noventa municípios paranaenses terão contratações imediatas e 278 para cadastro reserva.

Em todo o país, o número de profissionais do Mais Médicos atendendo à população dobrou. Atualmente são 26 mil em atividade, enquanto em 2022 esse número era de 13,1 mil. Mais de 66 milhões de pessoas são beneficiadas pela iniciativa.

Infográfico | Detalhamento do quadro geral do Mais Médicos, em março de 2025

Prontuário Eletrônico – Uma importante ferramenta que vai contribuir para a eficiência no atendimento é o e-SUS APS, o prontuário eletrônico do SUS. Gratuito, ele permite a integração das informações dos pacientes entre atenção primária e atenção especializada. Isso possibilita que os profissionais acompanhem o histórico de consultas, exames e tratamentos de forma rápida e eficiente, reduzindo o tempo de espera e garantindo um atendimento mais completo.

Acolhimento – O Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv) segue até 11 de abril, capacitando 402 médicos formados no exterior para atuação no SUS. A maioria dos profissionais nasceu no Brasil: são 397 brasileiros e cinco estrangeiros. Entre os médicos deste módulo, 52,7% são mulheres e 57 vão atuar na saúde indígena.

Este MAAv, o primeiro de 2025, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), terá aulas sobre o SUS e temas prioritários para atendimento de populações vulneráveis na atenção primária, como equidade étnico-racial, saúde mental e o Bolsa Família. Ao fim do curso, todos os médicos participam de uma avaliação. Para ser aprovado, é preciso alcançar média mínima de 50%.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República