Alerta: Umidificador de ar pode ser foco de dengue dentro de casa

Além dos jardins, caixas-d’água e pneus parados, o mosquito da dengue também pode estar dentro de casa. Diversos locais podem se transformar em criadouros do aedes aegypti, inclusive nos ambientes internos. O umidificador de ar, por exemplo, pode se tornar um foco do mosquito se higienizado de forma inadequada.

“Qualquer depósito que possa concentrar água parada pode ser um criadouro da dengue. Por esse motivo, é importante fazer a limpeza do umidificador com frequência e sempre trocar a água do equipamento”, explicou Paulo Mendes Junior, otorrinolaringologista do Hospital IPO.

Segundo o especialista, os sintomas da dengue, inicialmente, podem ser confundidos com uma crise respiratória ou com a gripe por gerar congestão nasal, coriza e espirros. No entanto, o quadro também pode apresentar dores de cabeça, no corpo, atrás dos olhos e febre. “Em casos de suspeita, é necessário ir até uma Unidade Básica de Saúde para fazer uma avaliação e os exames médicos”, complementa.

Em casa, também é importante fazer a limpeza das calhas e desobstruídas para evitar acúmulo de água, bem como manter caixas d’água e cisternas vedadas. A  utilização de telas em janelas e portas para impedir a entrada do mosquito e o uso do repelente, especialmente durante os períodos de maior atividade do mosquito, ao amanhecer e ao entardecer, também são alternativas de combate. Estas precauções simples podem ajudar a reduzir significativamente o risco de infestação por dengue dentro de casa e proteger a saúde da família.

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Iniciada nesta segunda, vacinação nas escolas visa proteger 2,4 milhões de alunos

A campanha segue até 31 de maio e tem como meta reforçar a imunização de estudantes da rede pública de educação básica e da rede privada

O Governo do Paraná lançou, nesta segunda-feira (14), a Campanha de Vacinação nas Escolas, uma iniciativa coordenada pelas Secretarias de Estado da Educação (Seed) e da Saúde (Sesa). A solenidade ocorreu no Colégio Estadual Guido Arzua, no bairro Sítio Cercado, em Curitiba, e marcou o início de uma força-tarefa que envolve mais de 7 mil escolas públicas e 500 instituições privadas nos 399 municípios.

A campanha segue até 31 de maio e tem como meta reforçar a imunização de aproximadamente 2,4 milhões de estudantes da rede pública de educação básica, além de alunos da rede privada, em uma ação inédita. A ação contempla a aplicação de vacinas contra Influenza, Febre Amarela, Covid-19 e HPV, além da atualização de imunizantes como pentavalente, DTP (tríplice bacteriana), poliomielite e pneumocócica 10.

A vacinação será realizada dentro das próprias instituições de ensino, mediante autorização dos pais ou responsáveis. As carteiras de vacinação serão avaliadas pelas equipes de saúde para identificar quais imunizantes devem ser aplicados em cada aluno. As Unidades Básicas de Saúde serão responsáveis por organizar, junto às escolas, um cronograma específico, conforme a realidade de cada localidade.

Segundo o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda, a campanha representa uma importante ação do Governo do Paraná para ampliar o acesso à vacinação dos estudantes. “Muitos pais têm rotinas de trabalho que dificultam a ida a uma unidade de saúde. Com a autorização, a aplicação nas escolas facilita esse cuidado essencial. Nossos professores atuam na conscientização sobre os benefícios das vacinas, e as equipes pedagógicas reforçam essas informações junto às famílias. O mais importante é garantir que todos os alunos estejam protegidos”, afirmou.

O termo de consentimento e a apresentação da caderneta de vacinação são obrigatórios para a aplicação das vacinas nas escolas. Os pais ou responsáveis que não autorizarem a imunização deverão apresentar, no prazo de até 30 dias, a declaração de atualização vacinal emitida por uma unidade de saúde.

“Essa campanha é fruto de uma grande união de esforços entre as secretarias estaduais e municipais de Saúde e Educação, alcançando mais de 7 mil escolas públicas e privadas em todo o Paraná. Nosso foco está nas vacinas de rotina, com ênfase especial em imunizantes como Influenza, Febre Amarela, Covid-19 e HPV”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

“Tudo será feito com a devida autorização dos pais. No Paraná, a vacina é tratada com base na ciência, dentro de um ambiente de aprendizado. Aqui, ciência é ensinada e também praticada. Estamos engajando a sociedade — escolas, famílias, igrejas e associações — para fortalecer essa mobilização pela saúde das nossas crianças e adolescentes”, complementou.

A campanha já teve edições anteriores com resultados expressivos. Em 2024, uma mobilização semelhante verificou 495 mil carteirinhas de vacinação e aplicou quase 293 mil doses em escolas estaduais e municipais do Paraná. A expectativa é de que os números aumentem neste ano com o fortalecimento da parceria entre Estado e municípios e a ampliação da adesão das famílias.

Além de proteger os estudantes contra doenças imunopreveníveis, a ação fortalece o vínculo entre escola, família e comunidade, promovendo o cuidado integral com crianças e adolescentes.