Programação do carnaval de rua em Guarapuava é divulgada

Na próxima terça-feira (13), Guarapuava terá a volta do Carnaval de Rua. Uma festa para toda a família, resgatando um evento histórico do Município.

Contando com diversas atrações, o Carnaval de Rua 2024 começará com a concentração na esquina da Rua XV de Novembro (Calçadão), com a Rua Saldanha Marinho, às 16h. Dali, o desfile que começa às 17h, percorre o Parque do Lago, terminando no Aterro, onde ocorrem shows com artistas locais, praça de alimentação e cervejas artesanais.

“Pensamos em shows para todos os públicos e que contemplam os ritmos do samba e do pagode. Será um momento de celebração para todos os guarapuavanos. Queremos que todos aproveitem esta festa popular com propriedade”, ressaltou o prefeito de Guarapuava, Celso Góes.

Não será permitido propaganda política, manifestação preconceituosa de qualquer espécie e incentivo à violência.

Confira abaixo a programação dos shows:

18h30 – Samba da Flávia

19h30 – Grupo Dazantyga Pagode

20h30 – Grupo Por Acasos

21h30 – Grupo Contemplação

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Guarapuava já registrou 57 casos de violência contra a mulher em 2025

Cidade teve 223 casos registrados ano passado

Segundo o Painel de Dados do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, a cidade de Guarapuava já registrou em 2025 o total de 57 casos de violações (Qualquer fato que atente ou viole os direitos humanos de uma vítima. Ex. Maus tratos, exploração sexual, tráfico de pessoas) contra a mulher.

Desse total, apenas 8 denúncias foram efetivadas (Quantidade de registros que demonstra a quantidade de vezes em que os usuários buscaram a ONDH para registrarem uma denúncia). Em 2024, a cidade teve 223 casos registrados, sendo 20.592 em todo o Paraná. No estado, já são 2.553 casos registrados nesses três primeiros meses do ano.

Para a coordenadora do curso de Direito da Universidade Unopar Anhanguera, Juliana Aprygio Bertoncelo, a divulgação desses dados impulsiona a conscientização sobre o tema e o ato de denunciar e trazer discussões sobre esse assunto contribui para que medidas efetivas sejam feitas a fim de diminuir o problema.

“A relevância social dessa abordagem é muito alta, pois se trata de um tipo de crime que deve ser denunciado e combatido. Trazer essa temática para o debate social conscientiza não apenas na identificação de condutas reprováveis, mas informa sobre onde e quando se deve denunciar. Além disso, é uma forma de as mulheres se sentirem acolhidas e apoiadas umas às outras”, avaliou a docente e advogada.

Por fim, Juliana dá dicas sobre como as mulheres podem pedir ajuda. Confira também os canais de denúncia:

  • Realizar a chamada ao 190 polícia e conversar como se estivesse realizando pedido de delivery, é uma forma muito útil de pedido de socorro, ao perigo eminente sofrido pela mulher;
  • Além disso, qualquer cidadão pode fazer denúncias através da Central de Atendimento à Mulher, pelo número telefônico 180. As delegacias especializadas não são direcionadas a tratar apenas destes tipos penais, permitindo um socorro de forma mais ampla;
  • As Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs) realizam ações de prevenção, apuração, investigação e enquadramento legal. Nas unidades, é possível solicitar medidas de proteção de urgência nos casos de violência doméstica contra mulheres.