Programa Nossa Família é um dos pioneiros no Paraná e no Brasil

O Programa Nossa Família Guarapuava, promovido por meio da Secretaria de Saúde é um dos pioneiros no Paraná e no Brasil que disponibiliza para mulheres que vivem em vulnerabilidade social os chamados LARCs, sigla para long-activating reversible contraceptives, na tradução: métodos reversíveis de longa duração.Implantado há quatro anos em Guarapuava, o programa de planejamento familiar já atendeu a mais de duas mil mulheres em situação de vulnerabilidade social, com indicação clínica e que se enquadravamn nos critérios de inclusão. Os métodos contraceptivos oferecidos são: implante (Implanom NXT), dois tipos de  Dispositivos Intrauterinos, mais conhecidos como DIU Hormonal (Mirena e Kyleena) e o DIU de Cobre não hormonal.

“Os métodos contraceptivos oferecidos são bastante seguros, modernos e indolores, proporcionando comodidade e segurança para as mulheres”, comentou a Diretora do Departamento de Atenção à Saúde da Mulher e da Criança, Sueli Ribeiro.

Vitória Eduarda Doroch da Silva, 21, é uma das mulheres da cidade que foi atendida pelo programa. Ela teve filhos quando muito jovem e todos nasceram prematuros. Eduarda não se adaptou ao anticoncepcional injetável e o DIU era uma opção por questões médicas. Então, o implante, fornecido pelo Programa Nossa Família, foi a solução.

“A maternidade não é fácil. As pessoas romantizam, mas não é fácil. Espero usar o implante e, quando vencer, poder pôr de volta. Agora quero criar meus três filhos e dar um rumo para a minha vida. Um rumo bom, para poder sustentar eles direito, para eles poderem ter uma faculdade”, comentou Vitória.

Todos os usuários do Programa Nossa Família Guarapuava, têm direito a consultas médicas com clínico/ginecologista, bem como aos exames necessários indicados pelos profissionais, além de retorno para avaliação, conforme rotina do Programa.

Todos os usuários do Programa Nossa Família Guarapuava, têm direito a consultas com clínico/ginecologista e exames que forem necessários conforme indicação ou solicitação. As atendidas também podem realizar consultas de retorno conforme rotina do Programa.

Recebem indicação prioritária para o uso de LARCs:

  • Mulheres com vulnerabilidade social aumentado (adolescentes, presidiárias, aquelas com possibilidades de parir mais que um filho de uma vez, em situação de rua, dependentes químicas, soropositivas);
  • Adolescentes, após abortamento espontâneo de gestação não planejada;
  • Adolescentes, após gestação na adolescência, para evitar a reincidência de gravidez não planejada;
  • Mulheres com risco gestacional elevado (hipertensas, diabéticas, tabagistas pesada) (Conforme Critérios de Elegibilidade);
  • Idade materna avançada;
  • Mulheres com múltiplos fatores de risco (Conforme Critérios de Elegibilidade);
  • Mulheres com doença cardiovascular (Conforme Critérios de Elegibilidade);
  • Mulheres com tromboembolismo venoso (Conforme Critérios de Elegibilidade);
  • Puérperas;
  • DIP (Doença Inflamatória Pélvica) (Conforme Critérios de Elegibilidade);
  • Cefaléias (Conforme Critérios de Elegibilidade);
  • Obesidade (Conforme Critérios de Elegibilidade);
  • Mulheres diabéticas que não podem fazer uso de outros métodos;
  • Pós-Bariátrica (Conforme Critérios de Elegibilidade);
  • Epiléptica, (Conforme Critérios de Elegibilidade);
  • Mulheres que apresentem sangramento uterino disfuncional sem melhora com outros tratamentos;
  • Mulheres com déficit cognitivo;
  • Pacientes soropositivas ou com parceiro soropositivo e/ou usuários de Profilaxia Pré-exposição;
  • Mulheres com distúrbio endócrino com diagnóstico de SUA (Sangramento Uterino Anormal);
  • Mulheres na perimenopausa com fatores de risco e necessidade de contracepção e de tratamento para sangramentos menstruais intensos;
  • Mulheres com indicações clínicas conforme avaliação dos ginecologistas.
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Já conferiu a sua conta de luz? Saiba o que está pagando na fatura todos os meses

Em Guarapuava, outono tem sido marcado com temperaturas típicas de inverno; clima também pode causar impacto na sua conta de energia

O outono chegou e em Guarapuava a nova estação tem sido marcada por dias com temperaturas típicas de inverno. E você sabia que esse clima também pode causar impacto na sua conta de energia? Principalmente porque nos horários mais friozinhos, o chuveiro elétrico e até o aquecedor acabam assumindo o posto de “vilões do consumo de energia”.

“Por isso, é importante adotar práticas de uso eficiente da energia elétrica. Alguns hábitos, quando replicados por toda a família, contribuem para a economia de energia em qualquer época do ano”, reforça o gerente de Serviços Comerciais da Energisa Sul-Sudeste, Helber Corsaletti.

A orientação do gerente da Energisa tem ainda mais importância quando se compreende o que vem cobrado na fatura de energia. “A conta de energia não é apenas o cálculo do consumo. Ela é a soma de vários fatores que incluem impostos e encargos, custos do processo de produção da energia elétrica e, dependendo do período, acréscimo da bandeira tarifária vigente”, explica, acrescentando que quanto maior o consumo, maior a incidência de impostos sobre o valor da fatura.

O que pago? Para quem pago? 

De imediato, é importante destacar que o valor da tarifa de energia é definido pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), responsável pelas regras e fiscalização do setor elétrico no Brasil. É ela que também determina os processos de reajuste ou revisão tarifária de cada concessionária.

“Quando a conta chega ao consumidor em uma fatura única, já estão embutidos outros valores que compõem a tarifa. Esses valores são arrecadados pela distribuidora, por meio da conta de energia, e repassados diretamente às empresas responsáveis por cada uma dessas fases do processo produtivo da energia”, esclarece.

Na conta de energia estão cobrados os valores referentes ao consumo do imóvel em kWh no mês; custos da geração, transmissão e distribuição da energia que chega ao consumidor final (residências, estabelecimentos comerciais e industriais); encargos setoriais, impostos diretos, acréscimos da bandeira tarifária vigente e outros serviços.

De forma prática, na área de concessão da Energisa Sul-Sudeste, que compreende 82 municípios no interior de São Paulo, sul de Minas Gerais e Guarapuava (PR), 19,2% do valor da conta é repassado para a distribuidora. Ou seja, de cada R$ 100 pagos na conta de luz, R$ 19,20 ficam com a Energisa.

Com esse valor a empresa distribui energia a todos os clientes, paga fornecedores e prestadores de serviço, renova e faz a manutenção da frota, mantém e amplia a rede e os sistemas elétricos, garantindo o atendimento 24 horas e 7 dias por semana, além de investir na modernização e melhoria crescente da qualidade dos serviços prestados.

Outros 29% vão para a empresa responsável pela geração de energia, enquanto 14,1%