Secretaria de Educação segue com formações de Método Teacch
Nesta segunda-feira (25), a Secretaria de Educação (SME) realizou a continuação da formação da metodologia TEACCH. O objetivo é capacitar as professoras no Atendimento Educacional Especializado (AEE) de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
O centro universitário UniGuairacá recebeu 57 professoras durante a manhã e tarde. Assim como nos últimos encontros, a psicopedagoga Margarete Esser ministrou a formação, agora com o tema “O processamento sensorial como uma parte do tratamento”.
“A Secretaria de Educação está comprometida em oferecer formações contínuas e especializadas aos nossos professores. Estamos procurando capacitá-los a atender, com excelência, às necessidades dos nossos alunos.
Porque reconhecemos a importância de assegurar um ambiente educacional inclusivo, onde cada criança possa aprender de acordo com suas necessidades individuais”, ressaltou o secretário de Educação, Pablo de Almeida.
O método TEACCH (Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficits Relacionados com a Comunicação), é um modelo de educação especial e inclusiva baseado na adaptação de ambientes e valorização da capacidade cognitiva do aluno, buscando promover sua autonomia por meio do desenvolvimento de novas habilidades.
“O processamento sensorial diz respeito à forma como o sistema nervoso central gerencia as informações recebidas dos órgãos sensoriais, ou seja, os estímulos visual, auditivo, tátil, gustativo e olfativo”, destacou a assessora pedagógica da SME, Monica Cristina Menon Folador.
No total, a formação vai contar com cinco encontros, destes, três já ocorreram. Entre os temas abordados estão:
Os princípios básicos da metodologia TEACCH;
O ensino estruturado integrado ao modelo TEACCH;
O processamento sensorial como uma parte do processo.
“O encontro de hoje foi tranquilo. Nós estamos tendo continuidade sobre o Método TEACCH para trabalhar com as crianças autistas. O tema de hoje foi sobre a importância de fazer um planejamento adequado para as crianças conforme seus níveis e estabelecer objetivos específicos para cada criança sobre o que ela precisa aprender e como vamos ensinar”, contou a professora da sala de Recurso Multifuncional da Escola Hipolyta Nunes de Oliveira, Santina Pereira da Cruz Mazur.
