Paraná gerou 31,3 mil empregos para mulheres no 1° semestre

O Paraná fechou o primeiro semestre com saldo positivo de 31.327 novos postos de trabalho ocupados por mulheres, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Elas representam 44% das 70.927 vagas criadas pelo Paraná nos primeiros seis meses do ano.

Com isso, o Paraná segue líder em empregabilidade dentro deste recorte de gênero entre os estados da região Sul – Santa Catarina (27.867) e Rio Grande do Sul (26.905) tiveram menos contratos assinados –, e ocupa o terceiro lugar no ranking nacional, atrás apenas de São Paulo (120.707) e Minas Gerais (50.603). O saldo também é maior do que toda a região Norte do País.

O saldo de empregos ocupados por mulheres de janeiro a junho é resultado de 402.400 admissões e 371.073 demissões registradas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nos seis primeiros meses do ano.

No mês de junho, o Paraná registrou um saldo positivo de 3.049 vagas de empregos femininos, ocupando o primeiro lugar entre os estados do Sul. Rio Grande do Sul, segundo colocado, terminou o mês com 1.167 novos encaixes de mulheres, enquanto Santa Catarina encaixou formalmente, no mesmo mês, 902 trabalhadoras. São Paulo (17.103), Minas Gerais (9.836) e Rio de Janeiro (5.316) ficaram na frente.

Para o secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes, o desempenho do Paraná em criar oportunidades de emprego para mulheres é referência. “Somos o estado que mais oferece oportunidades para mulheres na região sul e no comparativo com outras regiões sempre alcançamos posições de destaque”, avalia.

Ao longo desse período as Agências do Trabalhador e postos avançados de atendimento em todo o Estado promoveram ações de empregabilidade para perfis distintos, entre eles mulheres, jovens, pessoas negras e PCDs. “É visível a presença das mulheres em mutirões”, complementa.

CAGED – O Paraná foi o estado no Sul e o quarto no País que mais gerou empregos com carteira assinada no primeiro semestre de 2023. Foram 70.927 novas vagas abertas no Estado nos primeiros seis meses do ano. O Estado teve saldo positivo ao longo de todos os meses do ano: foram 6.922 vagas abertas em janeiro, 24.367 em fevereiro, 13.576 em março, 10.357 em abril, 7.806 em maio e 7.899 em junho.

Quase seis em cada dez novos empregos no Estado no primeiro semestre foram gerados pelo setor de serviços, que teve um saldo de 40.791 novas vagas no período. Mas todos os setores tiveram um bom desempenho nos primeiros seis meses do ano. A indústria vem na sequência, com 12.280 postos, seguida pela construção (10.781), comércio (3.958) e agropecuária (3.117).

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Região de Guarapuava registrou 5,3 mil admissões em fevereiro, aponta Caged

Brasil registrou 89.584 admissões de trabalhadores temporários em fevereiro, com destaque para o setor de serviços

 

A região de Guarapuava registrou 5.365 admissões em fevereiro, de acordo com dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. No período, foram 4.466 demissões e saldo positivo de 899 empregos formais na região.

No cenário nacional, o saldo de empregos foi de 431.995 postos de trabalho, resultado de 2.579.192 contratações e 2.147.197 demissões.

Perfil dos contratados e setores em destaque

A maior parte dos trabalhadores admitidos na região tem ensino médio completo (58,62%) e idade entre 18 a 24 anos (30,75%). Em relação ao gênero, 42,42% dos contratados eram mulheres, enquanto os homens representaram 57,58% das admissões.

Entre os setores que mais impulsionaram a geração de empregos na região, serviços liderou com 32,81% das contratações, seguido por comércio, que respondeu por 30,81% dos novos postos de trabalho.

Entre as cidades da região, Guarapuava registrou o maior número de admissões no período, com 2.872 novos contratos. Na sequência, aparecem Palmeirinha (428) e Prudentópolis (418). Em contrapartida, Guarapuava também liderou em número de desligamentos, com 2.574 demissões, seguida por Palmeirinha (386) e Prudentópolis (332).

Cresce contratação de trabalhadores temporários

O levantamento do Caged também aponta que o Brasil registrou 89.584 admissões de trabalhadores temporários em fevereiro, com destaque para o setor de serviços, que foi responsável por 88.704 dessas contratações. Dentro desse segmento, as áreas de informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas concentraram a maior parte das admissões. No Paraná, foram 11.003 contratações na modalidade.

Segundo o gerente da Employer Recursos Humanos em Guarapuava, Jefer Caldas, o trabalho temporário tem desempenhado um papel fundamental na inserção de jovens no mercado de trabalho, especialmente para aqueles que buscam o primeiro emprego.

“O trabalho temporário é uma porta de entrada para jovens talentos sem experiência profissional. Além de oferecer uma primeira vivência no mercado, também possibilita capacitação prática e, muitas vezes, abre caminho para uma efetivação”, afirmou.

Municípios da região

Os municípios da região são Boa Ventura de São Roque, Campina do Simão, Candói, Cantagalo, Foz do Jordão, Goioxim, Guamiranga, Guarapuava, Inácio Martins, Laranjal, Mato Rico, Nova Tebas, Palmeirinha, Palmital, Pinhão, Pitanga, Prudentópolis, Reserva do Iguaçu, Santa Maria do Oeste e Turvo.

Direitos do Trabalhador Temporário   

Na modalidade temporária, o trabalhador tem anotação em carteira e os direitos assegurados pela legislação 6.019/1974. Dentre os direitos, estão inclusos pagamento de horas extras, descanso semanal remunerado, 13° salário e férias proporcionais ao período trabalhado. Ele recebe 8% dos seus proventos a título de FGTS e o período como temporário conta como contribuição para a aposentadoria.

Vale ressaltar que na legislação, o trabalhador temporário pode ser contratado por até 180 dias, com a possibilidade de prorrogação por mais até 90 dias. A efetivação pode acontecer a qualquer momento desse período. Junto à Previdência, o trabalhador temporário também tem todos os direitos garantidos, desde que se respeite a carência mínima exigida para o pagamento dos benefícios.