Mais de 300 famílias do Residencial 2000 participam da Feira Solidária

Nesta quinta-feira, 19, o Bairro Residencial 2000, em Guarapuava, recebeu mais uma edição da Feira Solidária, Programa que promove a troca de produtos recicláveis por alimentos. “A inclusão social e o combate à fome, são assuntos prioritários em nosso município. Por isso, eu acredito que as feiras solidárias são necessárias e tiveram um papel fundamental, principalmente durante a pandemia. Vamos ampliar o programa para mais bairros ainda este ano”, contou o prefeito de Guarapuava, Celso Góes

A Feira Solidária é uma ação realizada pela Secretaria da Agricultura, em parceria com as Secretarias de Meio Ambiente, Assistência Social e Central de Associações Rurais de Guarapuava (CARMUG). “Eu acho que essa feira foi a melhor coisa que aconteceu, pois beneficia muitas pessoas que precisam. A troca de recicláveis por alimentos me ajuda no cuidado com minha família”, contou a moradora Thaíse Borba.

Por semana, a Feira arrecada em torno de duas toneladas de material reciclável e, em contrapartida, distribui em torno de cinco toneladas de alimentos, para mais de 3.500 famílias. No início do mandato do prefeito Celso Goes, as feiras tinham um orçamento de 600 mil reais por ano. No entanto, no ano passado, o chefe do executivo municipal pediu para que o valor fosse dobrado. Atualmente, o Programa dispõe de R$ 1,2 milhão em recursos próprios, que são usados na compra dos produtos.

“No início, a regra do Programa era que, para cada cinco quilos de materiais recicláveis, a pessoa recebesse um quilo de alimento. Mas com a pandemia, o prefeito pediu para que isso fosse desconsiderado, pois o mais importante era alimentar a população da nossa cidade em um momento de muitas dificuldades. Isso foi muito importante e a atitude do prefeito, extremamente louvável, pois ninguém ficou desassistido. Aqui no Residencial 2000, são em torno de 300 famílias atendidas. Os alimentos que sobram, são doados ao Albergue Noturno ou aos hospitais Santa Tereza e São Visconde de Paulo”, contou Luciano Werner, coordenador da Feira Solidária.

De acordo com o assessor administrativo da CARMUG, Leo Acir Ferri, a Feira é realizada na parte da tarde, porque os produtores fazem a colheita pela manhã e podem oferecer os alimentos ainda frescos para os consumidores. “Nós vamos até as propriedades e buscamos os produtos ainda frescos. Muitos são colhidos pela manhã. Neste projeto, prezamos muito pela qualidade do que vamos oferecer às pessoas. Há muita variedade de produtos, contando com a panificação que reforça a alimentação das famílias”, contou.

Cerca de 14 itens fazem parte da cesta oferecida semanalmente às famílias em troca de materiais recicláveis. Feijão, pão, cenoura, cebola, abóbora, mandioca, couve-flor, alface e repolho são alguns dos produtos que compõem a feira.

Viviane Aparecida Kulik é mãe de seis filhos e trabalha na lavoura, principalmente na colheita de batatas. Ela conta que os alimentos da Feira Solidária são de grande ajuda no orçamento da casa, uma vez que nem sempre tem dinheiro disponível para fazer as compras no supermercado. “Eu trabalho na lavoura e nem sempre tenho um dinheiro certo no fim da semana. Com a troca do material reciclável por alimentos, eu consigo cuidar da família. Nunca mais faltou nada em casa desde que passei a trocar os recicláveis. Muitas coisas que vêm na cesta, duram mais de uma semana. Eu estou feliz”, comemorou a moradora.

As Feiras Solidárias são realizadas nos Bairros Jardim das Américas, Colibri, Vila Karen, Adão Kaminski, Boqueirão, Residencial 2000 (Bosque), Residencial 2000 (Morar Melhor), São João, Xarquinho e nos distritos de Entre Rios – Colônia Vitória (Vila Abigail), Guará e Palmeirinha. Em 2023, outros três bairros serão incluídos no Projeto. A programação da Feira Solidária é realizada todas as semanas e anunciada nas associações de moradores.

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