Dengue: Paraná solicita ao MS revisão dos preços de medicamentos

O pedido sinaliza uma antecipação do Governo do Paraná para auxiliar os municípios diante do quadro de epidemia da doença. Representantes da Secretaria de Estado da Saúde estiveram reunidos nesta quarta-feira (27) com o diretor-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz.

Numa estratégia para ampliar o atendimento contra a dengue no Paraná, representantes da Secretaria de Estado da Saúde estiveram reunidos nessa quarta-feira (27) com o diretor-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz.

O secretário de Estado da Saúde, César Neves, apresentou o cenário da circulação de casos no Paraná e reiterou alguns pleitos. Eles passam pelo incremento da oferta de insumos, como soro fisiológico, aos municípios, além do repasse de medicamentos analgésicos e a revisão nos valores praticados pela indústria farmacêutica, facilitando a aquisição dos produtos.

O pedido sinaliza uma antecipação do Governo do Paraná para auxiliar os municípios diante do quadro de epidemia da doença, declarado no dia 19 de abril. “Estamos vigilantes nesta pauta da dengue. Queremos nos antecipar nestas demandas, até para que o Ministério da Saúde possa nos auxiliar, caso a situação piore ainda mais, seja pelos medicamentos ou insumos, com a readequação de valores para o abastecimento da rede”, afirmou Neves.

O Paraná já confirmou 30.010 casos de dengue e cinco óbitos, segundo o Informe Epidemiológico mais recente publicado pela Sesa. São 94.344 notificações desde o período sazonal de monitoramento, que iniciou em agosto de 2021 e segue até julho deste ano.

Segundo Cruz, o Ministério está acompanhando a evolução da doença e pretende intermediar com a indústria farmacêutica a revisão de valores para facilitar o acesso aos insumos e medicamentos, tanto pelos estados como pelos municípios.

“Vamos dialogar sobre essa pauta. Entendo que a situação merece atenção, especialmente sobre a possibilidade de revisão na tabela destes produtos, facilitando a aquisição ou até mesmo a remessa ao Estado. O que estiver ao alcance do Ministério da Saúde, vamos encaminhar”, frisou o diretor-executivo.

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Menor Preço: Aplicativo é o melhor caminho para economizar na Páscoa

A variação do preço dos ovos chega a 300% mesmo a poucas quadras de um estabelecimento para outro

Já pensou pagar em R$ 28 em uma caixa de bombom e encontrar o mesmo produto por R$ 7 em uma loja logo ao lado? Esse é o tipo de situação que o aplicativo Menor Preço ajuda a evitar, fazendo da ferramenta um poderoso aliado dos paranaenses na horas de economizar nesta Páscoa.

Desenvolvido pela Celepar em parceria com a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), o app permite pesquisar valores em estabelecimentos próximos e encontrar o menor preço em tempo real. Por isso mesmo, ele se torna um auxílio fundamental para quem pretende presentear familiares e amigos com chocolate, mas não quer gastar muito com isso.

É o caso da empresária Juliana Seidel, de 39 anos, que já iniciou sua pesquisa para a Páscoa e que fez do Menor Preço seu principal companheiro nesta jornada. “Com a alta nos preços, o aplicativo me mostrou os locais com valores mais acessíveis, tornando a compra mais vantajosa”, diz.

Usuária assídua do aplicativo, ela conta que a busca ainda não terminou e vai continuar monitorando os preços ao longo das próximas semanas para decidir onde comprar. “Dessa forma, evito pagar mais caro em algumas lojas físicas e consigo economizar significativamente na compra dos produtos em tempo de Páscoa”, afirma.

E essa pesquisa realmente vale a pena. O exemplo dos bombons parece exagerado, mas é real. A mesma caixa de 150 gramas pode ser encontrada em Curitiba com uma variação de 300% em um raio de apenas 10 quilômetros. Em outra situação identificada pelo app, o mesmo ovo de Páscoa de 100 gramas com brinquedo apresenta uma variação de 30% entre um estabelecimento e outro, com preços variando entre R$ 69 e R$ 90.

Acesso Facilitado – De acordo com um levantamento realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), os ovos de Páscoa estão 9,52% mais caros em 2025, enquanto os bombons tiveram tiveram alta de 13,58% e os chocolates de 27,09%. Por essa razão, a ajuda do Menor Preço se torna mais do que essencial para ajudar o coelhinho e não azedar a Páscoa de ninguém.

“O Menor Preço vai facilitar a busca pelo chocolate nesta Páscoa, ajudando os consumidores a economizar”, explica o diretor-presidente a Celepar, Gustavo Garbosa. “Com apenas alguns toques, é possível comparar os valores e escolher a melhor opção. O aplicativo é uma ferramenta prática e inteligente para quem quer pagar menos”.

O Menor Preço é interligado ao Nota Paraná, ou seja, a cada nota fiscal emitida por um estabelecimento, informações como o nome do comércio, o endereço, o produto vendido e o valor são repassados em tempo real ao Menor Preço.

Como Funciona – Disponível gratuitamente nas lojas de aplicativos App Store (iOS) e Google Play (Android) e também no site do Menor Preço, a ferramenta utiliza as notas fiscais emitidas pelos estabelecimentos para montar uma base de dados em tempo real, mostrando os preços de um mesmo produto em diferentes locais, distâncias e traçando rotas. A distância escolhida pode variar entre 1 km e 20 km, enquanto que a data da venda vai de 1 hora até 15 dias da emissão da nota fiscal.

Para isso, o sistema utiliza a localização do aparelho, que precisa ter habilitado o GPS. Após a instalação, é possível fazer a pesquisa do produto desejado pelo nome, com a exibição de uma lista de estabelecimentos onde ele está disponível e os respectivos preços. A listagem pode ser ordenada ou filtrada de acordo com o preço do item pesquisado ou a distância para o estabelecimento. Ele também pode ser usado para ler códigos de barras com a câmera do celular.

 De Cara Nova – No final de 2024, o aplicativo Menor Preço ganhou uma nova interface, mais moderna e intuitiva e elementos visuais e interativos, e também outras funcionalidades. Agora, o consumidor pode montar uma lista de compras e o aplicativo indica qual estabelecimento tem o menor valor total para o conjunto de produtos. Depois, na hora da compra, é possível fazer o checklist: consultar e eliminar os itens conforme forem adquiridos.