Agressores de animais podem ter que pagar despesas de tratamento veterinário no Paraná

Agressores que cometerem maus tratos contra animais terão que arcar com todas as despesas do tratamento do animal agredido. É o que determina o projeto de lei 351/2021, assinado pelo deputado Paulo Litro (PSD), aprovado em primeiro turno de votação na sessão plenária desta terça-feira (26), na Assembleia Legislativa do Paraná.

O texto do projeto prevê ao agressor a obrigação de ressarcir os custos relativos aos serviços públicos de saúde veterinária prestados durante o tratamento dos animais. “Temos verificado em todo país um aumento significativo de abandono e agressões aos animais, especialmente durante o período de pandemia”, afirmou o autor.

A proposta também estabelece que, em caso de sentença transitada em julgado reconhecendo a existência de agressão contra animal, será ofertado ao agressor palestras de conscientização sobre o tema a serem ministrados por Organizações e Associações que tratam da temática.

“Buscamos com esse projeto contribuir para o fortalecimento dos trabalhos promovidos pelas entidades protetoras dos animais no Estado, bem como ampliar as ações de conscientização e mudança de comportamento dos agressores”, explicou Paulo Litro.

Também com foco na proteção animal, os deputados aprovaram em redação final a proposta que proíbe a realização de corridas competitivas de cães em todo o estado. Agora o texto segue para sanção, ou veto, do Executivo. De acordo com o projeto de lei 16/2021, assinado pelos deputados Professor Lemos (PT), Luiz Claudio Romanelli (PSD) e Soldado Fruet (PROS), a proibição se aplica independentemente de figurarem ou não apostas, ofertas de brindes ou promoções, além da especificação de raças, da linhagem, da variante ou da categoria dos cães.

Os autores afirmam na justificativa da matéria que os animais utilizados nessa modalidade são sujeitos a múltiplos abusos físicos e psíquicos que visam entreter e gerar renda aos organizadores e frequentadores das corridas. Os parlamentares que assinam a proposição também destacam que práticas dessa natureza são também usadas como empreendimentos de lavagem de dinheiro e de burla ao sistema fiscal e tributário.

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Eleições 2026: Requião Filho aparece em 2º lugar em pesquisa para o Governo do Paraná

Uma pesquisa eleitoral do Instituto IRG, divulgada nesta quarta-feira (9) pelo portal Bem Paraná, aponta o deputado estadual Requião Filho em 2º lugar na preferência do eleitorado para as eleições de 2026 ao Governo do Paraná. O levantamento foi realizado com 1.500 moradores de Curitiba, entre os dias 26 de março e 4 de abril.

O desempenho do parlamentar – com 14,5% das intenções de voto – chama a atenção por diversos fatores. Requião Filho não disputou a última eleição para governo, não é base do atual governador, atua de forma independente na Assembleia Legislativa e não conta com o apoio de grandes poderes. Ainda assim, o parlamentar se projeta como um dos nomes mais fortes na disputa.

“Sou oposição ao governo Ratinho na Assembleia. Sou o deputado que denuncia irregularidades, que critica péssimas decisões para o Estado, que questiona publicidades distorcidas sobre áreas como saúde, educação e segurança no Paraná. Também faço críticas ao governo Lula. Um governo que traiu o Paraná e voltou atrás em compromissos que projetavam o Estado ao maior desenvolvimento”, comenta Requião Filho.

O desempenho consolida Requião Filho como uma alternativa viável e com potencial de crescimento, principalmente entre os eleitores que buscam uma candidatura fora do atual eixo do poder estadual. “O resultado evidencia a força de uma atuação política crítica e independente, com forte apoio da população, mesmo antes da disputa eleitoral”, destaca.

Pesquisa – Na pesquisa estimulada, Sérgio Moro aparece em primeiro lugar, seguido de Nenhum/Branco/Nulo e do deputado Requião Filho. O parlamentar aparece à frente de figuras com apoio político no Estado, como Alexandre Curi (presidente da Assembleia Legislativa), Enio Verri (diretor-geral brasileiro da Itaipu) e Guto Silva (secretário das Cidades do Paraná).

A pesquisa está registrada no Conselho Regional de Estatística da 3ª Região (nº J 3140).