Conselho da Promoção da Igualdade Racial visita Guarapuava

A Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Semads), recebeu nesta quarta-feira (26), uma visita da comitiva do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (Consepir), composta pelo presidente do órgão do Estado, Saul Dorval, e o vice, Alexandre Cezar. Durante o encontro a equipe técnica municipal pode esclarecer algumas dúvidas principalmente relacionada a composição do conselho e a importância das discussões sobre o tema em Guarapuava.

A vinda dos representantes do Conselho Estadual é de suma importância para nós, porque com isso, conseguimos esclarecer algumas dúvidas e ter o apoio deles para que o quanto antes tenhamos esse conselho municipal tão importante atuando”, salientou a secretária da Semads, Rosângela dos Santos Virmond.

O município conta com a Lei Nº 2899/2018, que instituiu a criação do Conselho de Promoção da Igualdade Racial de Guarapuava (Consepirg), que ao passar dos anos, vem se articulando com a sociedade com a finalidade de formular e acompanhar as políticas que promovam a igualdade racial. “Guarapuava já possui um conselho, que está sendo articulado com os segmentos previsto na lei municipal para que possamos efetivá-lo. E, com essa visita da comitiva, vai nos auxiliar nestas próximas etapas, como reuniões com os movimentos e também o lançamento de um banco de projetos”, explicou a secretária executiva dos conselhos, Jeane Ramos Silvério Garcia.

 A comitiva do Consepir já percorreu 45 municípios, com o objetivo de interiorizar as políticas de promoção da igualdade racial e direitos humanos, e constituir o sistema de promoção de igualdade racial do Estado do Paraná. “O Paraná é o primeiro Estado no Brasil a construir o sistema, que é composto de conselhos municipais, plano de igualdade racial do município e também o fundo de promoção da igualdade racial. Percebemos que Guarapuava vem desenvolvendo um belo trabalho na área de assistência social e dos direitos humanos. ”, destacou o presidente do Conselho Estadual, Saul Dorval.

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Com 4.181 empregos formais, Paraná tem 2º maior número de empregados na indústria de chocolates

O número corresponde a 16% do total de ocupações geradas pelo segmento em âmbito nacional, garantindo ao Paraná a 2ª colocação entre os 26 estados e o Distrito Federal

Com a chegada do feriado de Páscoa, o consumo de chocolates cresce significativamente em todo o País, o que motiva a ampliação da produção das indústrias desse setor muito antes. Mesmo o Paraná não tendo produção comercial de cacau, 65 empresas dedicadas à fabricação de chocolates e outros derivados atuam em solo paranaense, responsáveis por 4.181 empregos formais no Estado em 2024.

O número corresponde a 16% do total de ocupações geradas pelo segmento em âmbito nacional, garantindo ao Paraná a 2ª colocação entre os 26 estados e o Distrito Federal. Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), relatório anual obrigatório solicitado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, e levantados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Planejamento.

O secretário de Estado do Planejamento, Ulisses Maia, destaca que os números demonstram a diversificação da produção industrial paranaense. “Nossas indústrias não estão restritas ao primeiro processamento de matérias-primas, uma vez que somos destaque também na produção de alimentos mais elaborados, como os chocolates”, afirma.

Em média, a remuneração recebida pelos trabalhadores paranaenses do setor de chocolates e derivados do cacau atinge R$ 4.671,68 por mês, o maior valor do País, acima, por exemplo, do salário médio registrado em São Paulo, com R$ 4.554,92, e Bahia, com R$ 4.018,92, que ocupam a segunda e a terceira posições, respectivamente.

A remuneração média dos paranaenses no setor aumenta conforme a escolaridade e a faixa etária. No primeiro caso, o salário pago para aqueles que possuem ensino fundamental completo é de R$ 3.110,78, enquanto que para aqueles com ensino superior completo é de R$ 12.648,85. O maior contingente de trabalhadores no ramo de chocolates (1.306) possui ensino médio completo e recebem, em média, R$ 4.384,79.

Em relação à faixa etária, a maior remuneração média está na faixa de 50 a 59 anos, com R$ 7.273,02, seguida de pessoas entre 40 a 49 anos, com R$ 6.585,34; e 60 anos ou mais, com R$ 6.241,03. Os mais jovens, na faixa de 18 a 24 anos, são os que recebem as menores remunerações, com média de R$ 2.625,85.

Em relação ao sexo, a divisão é muito próxima, com leve vantagem para o masculino, representando 50,11% dos 4.181 empregados no setor (2.095), enquanto que pessoas do sexo feminino é de 49,89%, ou 2.086 trabalhadoras.

Exportação – Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e tabulados pelo Ipardes mostram que, em 2024, o chocolate paranaense teve como destino 60 países, com uma exportação total de US$ 13,8 milhões. O destaque fica para os vizinhos argentinos, que compraram praticamente metade desse valor, com US$ 6,1 milhões.

Os oito maiores compradores internacionais ficam no continente americano, sendo que seis estão na América do Sul, um na América Central e um na América do Norte. Além da Argentina, Uruguai (US$ 2,8 milhões), Paraguai (US$ 1,7 milhão), Chile (US$ 1,1 milhão), Bolívia (US$ 668 mil) e Colômbia (US$ 440 mil) foram os maiores mercados na porção Sul do continente. Na área Central, a Costa Rica comprou US$ 473 mil, enquanto que os Estados Unidos aparece em 8º lugar, importando US$ 277 mil do chocolate paranaense.

De acordo com o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, os fabricantes paranaenses de chocolates e outros derivados do cacau atuam em um mercado com muito potencial. “São produtos que geram receitas de cerca de R$ 26 bilhões por ano no País, segundo o IBGE. Temos grandes indústrias produzindo no Estado com qualidade e exportando para diversos países pelo mundo”, ressaltou.