O Extra conversou com o cantor e compositor sobre sua vida, carreira, e o novo trabalho. Confira a entrevista!
Extra – Como começou na música?
Comecei com 14 anos, aos 16 tive minha primeira banda que se chamava Intocáveis, com ela gravamos um CD com 10 músicas que tocou nas rádios do Paraná, Santa Catarina e até algumas de São Paulo. Naquele tempo a internet não era tão forte assim, por isso a propagação da música era mais difícil, não existia tanta facilidade como se tem hoje com as mídias sociais. Com o fim da Intocáveis, comecei uma outra banda chamada Sexplose, que também lançamos um Ep com 6 músicas e dois vídeos. Nessa minha loucura musical, somente em 2016 é que decidi fazer um trabalho solo, pois sempre tive a vontade de fazer algo acústico e diferenciado, algumas músicas do EP têm mais de 10 anos que estavam guardadas, somente a música título do álbum, a Nada Mais é que foi composta em 2016.
Extra – Quais foram os maiores desafios?
Os maiores desafios acho que é o mesmo que todo mundo que se arrisca na arte no Brasil encontra, falta de apoio. Hoje temos no país uma segmentação na música que acaba ocultando muito trabalho bom espalhado pelo país. Eu tenho muita sorte de ter pessoas que me ajudam a divulgar minha música, como no vídeo clipe da música Nada Mais que lancei no último domingo 12/03 que já passou da marca de 12 mil visualizações na minha fan page do facebook. Também, algumas rádios da região e jornais como o Extra que se preocupam em divulgar trabalhos como esse.
Extra – Quais e como foram os materiais produzidos?
O Ep foi gravado no Space K Studio por Alessandro Kuster, com participação dos músicos Tiago Mosh – violão e arranjos, Thiago Barbosa – Baixolão, Caique Czar – Tanajura, Alex Pires – Percussão, Rafael Stefenon – Teclados e Escaleta, Fernando Ghizoni – Acordeon na faixa Incendiar a Noite. O vídeo clipe teve a Direção Geral de Juninho Bill, com Filmagens e Edição de Rodrigo Matos da Exoplanet, com o apoio da Produza Eventos ( Laffite Guimarães)
Extra – Fale um pouco sobre seu novo trabalho, Nada Mais. Qual é a inspiração?
O disco Nada Mais, surgiu da ideia de fazer algo que eu nunca tinha feito antes, um som acústico, mas sem perder a pegada rock n roll. Queria fazer algo que tocasse o coração das pessoas e que elas parassem, ouvissem, e prestassem atenção no que as letras do álbum dizem. Eu acho que estou conseguindo isso, pois a receptividade está sendo muito positiva, creio que foi a melhor que eu já fiz até hoje. Para alguns pode ser que seja pouco, mas para mim, é o trabalho de uma vida, e que ainda tem muita coisa boa que está por vir. Para compor esse disco me inspirei em várias coisas, rock, pop, blues, enfim uma junção de coisas que eu ouço e gosto.
Extra – Como foi produzir?
Produzir seu próprio trabalho é uma coisa que todo artista almeja, é algo que você olha quando está pronto e pensa, valeu a pena todo esforço. Eu tenho uma coisa em mente, antes falhar com um trabalho que você mesmo compôs, do que fazendo covers. A produção de um disco envolve várias etapas, composição, pré-produção, produção, registro das músicas, documentação legal para a reprodução do Cd, prensagem até chegar ao produto final que irá para o consumidor e que também precisa de uma ampla divulgação para que chegue ao maior número de pessoas. Como artista independente eu passei por todas essas etapas, na verdade torna-se um aprendizado nesse mundo da música.
Extra – Onde pretende chegar?
Eu já cheguei onde estou hoje, amanhã talvez eu esteja em um patamar dentro da música, isso quem vai poder dizer é somente o público que ouve meu trabalho e aprova, dizem que santo de casa não faz milagre, e não faz mesmo, quem faz o milagre são as pessoas, são elas que decidem onde você vai chegar.
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