Unicentro participa da criação do Vocabulário do Novo Coronavírus

Ensino remoto, distanciamento social, coronavírus. Essas são algumas das palavras que, desde o início da pandemia, nos primeiros meses de 2020, passaram a ser repetidas milhares de vezes. Esses e outros termos ganharam importância no nosso dia a dia e, por isso, foram agrupados no Vocabulário da Pandemia do Novo Coronavírus.

O trabalho, lançado na última segunda-feira (02), foi produzido por dez instituições de ensino superior brasileiras em colaboração com o Observatório de Informações em Saúde e conta com definições para palavras que têm circulado na imprensa nacional desde 2020.

Para a realização da pesquisa, 26 pesquisadores colaboraram e dois deles são da Unicentro – a professora Maria Cleci Venturini e a doutoranda Adriana Bernardim, ambas do Programa de Pós-Graduação em Letras Maria Cleci Venturini.

Os colaboradores trabalharam divididos em quatro subgrupos – ou núcleos de pesquisa – que são Educação e Pandemia; Corpo e Pandemia; História, Memória e Pandemia; Vida, Saúde e Pandemia. “Nós fomos juntos buscando o que é veiculado sobre a pandemia nos meios de comunicação e elencamos, então, centenas de palavras”, relatou Maria Cleci.

Segundo a profesosra da Unicentro, cada subgrupo pesquisou e organizou os verbetes de forma compartilhada, de modo que ninguém é o autor de um vocabulário, mas sim todo o grupo é autor do projeto. O vocabulário está em sua primeira fase de elaboração.

Nesse momento, foram lançados 15 verbetes com suas definições e nuvens de palavras associadas. Os demais, serão publicados aos poucos. “Esse vocabulário foi considerado de importância para a saúde e é uma contribuição da linguística”, avaliou Maria Cleci.

O Vocabulário da Pandemia está disponível e pode ser acessado pelo link clicando AQUI.

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Páscoa: Procon aponta diferenças de preços de produtos em Guarapuava

Pesquisa mostra variação especialmente nos ovos de chocolate de até 165% entre os diversos pontos de venda

Uma pesquisa de preços da Páscoa, realizada pelo Procon de Guarapuava entre os dias 31 de março e 4 de abril de 2025, revelou uma variação nos valores dos produtos típicos dessa época, especialmente os ovos de chocolate, que apresentaram diferenças de até 165% entre os diversos pontos de venda.

A pesquisa tem como objetivo auxiliar os moradores de Guarapuava na escolha dos itens mais adequados e acessíveis, por meio da comparação dos preços praticados por diferentes estabelecimentos.

Diversas marcas e variações de cada produto foram analisadas, oferecendo ao consumidor a oportunidade de comparar valores e fazer escolhas mais conscientes diante da ampla variedade disponível no comércio local.

Colomba de Páscoa 

Um alimento típico do período da Páscoa, as colombas registraram uma variação de 23,96% no valor entre diferentes estabelecimentos. Custando de 19,99 a 24,78.

Barras de chocolate 

As barras de chocolate apresentaram uma variação de preços que chegou a 61,40%. Uma barra de 80g de uma determinada marca foi encontrada por R$  5,49 no estabelecimento com menor preço, enquanto em outra loja o mesmo produto custava R$ 7,99.

Bombons

Os bombons também apresentaram variações significativas de preço nos supermercados de Guarapuava. Ao todo, foram listadas nove marcas, sendo que uma delas registrou uma diferença de 248,50% no valor entre os estabelecimentos. Esse foi o caso de um bombom de 90g, encontrado por R$ 4,99 no local com o menor preço e por até R$ 17,39 em outro ponto de venda.

Ovos da páscoa 

Os ovos de Páscoa continuam sendo os protagonistas do feriado e, como mostram os dados do Procon, são também os campeões em variação de preços. Em alguns casos, o mesmo produto foi encontrado com uma diferença de  R$ 81,00, o que representa mais de 160% de variação. Essa oscilação é observada tanto nos ovos voltados ao público infantil quanto nos modelos tradicionais e recheados.

Pescados 

Além dos doces, a pesquisa também incluiu pescados, itens tradicionais na Semana Santa. O Lombo de Bacalhau (1kg), por exemplo, teve preços estáveis, enquanto a Posta de Bacalhau (1kg) apresentou variação de 27,56%, de R$ 64,99 a R$ 82,90.

Para mais detalhes sobre os preços encontrados na pesquisa, os consumidores podem acessar todas as informações clicando aqui.