Covid-19: Mais 1.534 casos e 83 mortes registrados no Paraná

A secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou, neste domingo (25), mais 1.534 casos confirmados e 83 mortes pela Covid-19 no Paraná.

Os números são referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento da doença mostram que o Estado soma 923.441 casos confirmados e 21.421 óbitos.

Os casos confirmados, divulgados neste domingo, são de abril (1.467), março (32), fevereiro (25), janeiro (1) de 2021, e dos seguintes meses de 2020: julho (1), agosto (3), setembro (1), outubro (1) e dezembro (3).

Vacina – O site da secretaria de Estado da Saúde possui um Vacinômetro atualizado em tempo real à medida que os municípios inserem as doses aplicadas no sistema.

Internados – O informe relata que 2.322 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 1.883 em leitos SUS (931 em UTI e 952 em enfermaria) e 439 em leitos da rede particular (272 em UTI e 167 em enfermaria).

Há outros 2.350 pacientes internados, 1.393 em leitos UTI e 957 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão na rede pública e rede particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

Óbitos – A secretaria da Saúde informa a morte de mais 83 pacientes. São 40 mulheres e 43 homens, com idades que variam de 14 a 93 anos. Os óbitos ocorreram de 24 de fevereiro a 25 de abril de 2021.

Os pacientes que foram a óbito residiam em Foz do Iguaçu (9), Curitiba (8), Campo Largo (6), Assis Chateaubriand (4), Cornélio Procópio (4), Pato Branco (4), Telêmaco Borba (4), Cascavel (3), União da Vitória (3), Campo Mourão (2), Francisco Beltrão (2), Irati (2), Jacarezinho (2), Maringá (2), Ponta Grossa (2), Rio Branco do Ivaí (2).

A secretaria registra, ainda, a morte de uma pessoa em cada um dos seguintes municípios: Abatia, Almirante Tamandaré, Arapoti, Araucária, Bandeirantes, Campo Magro, Castro, Catanduvas, Colombo, Guaraniaçu, Guarapuava, Jaguariaíva, Mauá da Serra, Medianeira, Palmas, Palotina, Paranaguá, Ribeirão do Pinhal, Santa Fé, Santa Izabel do Oeste, Santa Terezinha de Itaipu, São Jerônimo da Serra, São José dos Pinhais, Tamarana.

Fora do Paraná – O monitoramento registra 5.656 casos de residentes de fora, sendo que 143 pessoas foram a óbito.

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Síndrome mão-pé-boca: Pequeno Príncipe informa tudo o que você precisa saber

Maior e mais completo hospital pediátrico do país esclarece as principais dúvidas sobre a doença, que é considerada comum durante a infância 

Diferentes cidades do país têm registrado aumento de casos da síndrome mão-pé-boca. Mesmo sendo considerada comum na infância, a doença – causada pelo vírus Coxsackie – é contagiosa e causa feridas na mucosa da boca e pequenas bolhas nas mãos e nos pés.

Por isso, o infectologista pediátrico Victor Horácio de Souza Costa Júnior, do Pequeno Príncipe, que é o maior e mais completo hospital pediátrico do Brasil, responde às principais dúvidas sobre a síndrome e dá recomendações de prevenção.

Como acontece o contágio?

A transmissão da síndrome mão-pé-boca ocorre quando a criança entra em contato com pessoas contaminadas ou com as fezes delas, saliva e outras secreções. A contaminação também pode acontecer por alimentos e objetos que estejam com o vírus.

A doença é comum em bebês e crianças de até 5 anos de idade, mas se pode contrair o vírus com qualquer idade. Por isso, é fundamental manter cuidados básicos de higiene e ficar atento se alguém próximo estiver com o vírus.

Quais são os sintomas?

Entre os sintomas mais comuns da doença estão: manchas vermelhas na boca, amígdalas e faringe; bolhas doloridas na palma das mãos e na planta dos pés; febre alta; falta de apetite; dor de garganta e dificuldade para engolir; mal-estar, vômitos e diarreia; aumento da salivação; coriza e sensibilidade ou dor ao tocar mãos e pés.

Em alguns casos pode ocorrer desidratação e hipoglicemia, porque a criança tem dificuldade de ingerir líquidos e alimentos. Infecção secundária das pequenas bolhas também pode surgir, com o aparecimento de pus. Em casos raros, o vírus pode causar inflamação no coração (miocardite) e no cérebro (encefalite).

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é clínico, baseado nos sintomas, localização e aparência das lesões. O pediatra também pode pedir exames de fezes e de sorologia, que podem ajudar a identificar o tipo de vírus causador da infecção.

Tratamento para a síndrome mão-pé-boca

Por ser viral, a síndrome mão-pé-boca regride depois de alguns dias – e o tratamento, na maior parte dos casos, tem a finalidade de amenizar os sintomas. É possível que o pediatra receite medicamentos, como antitérmicos e anti-inflamatórios, para diminuir as dores e o desconforto da criança.

“Também é importante que o paciente permaneça em repouso, tome bastante líquido e alimente-se bem. Além disso, é necessário manter bons hábitos de higiene, pois essa é uma doença altamente contagiosa”, reforça o infectologista pediátrico Victor Horácio de Souza Costa Júnior, do Pequeno Príncipe.

Prevenção

A prevenção da doença envolve medidas simples de higiene como:

  • lavar as mãos com frequência, especialmente após trocar fraldas, usar o banheiro ou antes das refeições;
  • evitar o compartilhamento de objetos pessoais como talheres, copos e brinquedos;
  • manter ambientes limpos e arejados;
  • não levar as crianças infectadas pelo vírus para creches ou escolas durante o período de contágio da doença.

Sobre o Pequeno Príncipe

Com sede em Curitiba (PR), o Pequeno Príncipe é o maior e mais completo hospital pediátrico do Brasil. Há mais de cem anos, a instituição filantrópica e sem fins lucrativos oferece assistência hospitalar humanizada e de alta qualidade a crianças e adolescentes de todo o país. Referência nacional em tratamentos de média e alta complexidade, realiza transplantes de rim, fígado, coração, ossos e medula óssea, além de atender em 47 especialidades pediátricas com equipes multiprofissionais.

Com 369 leitos, sendo 76 de UTI, o Hospital promove 60% dos atendimentos via Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2023, foram realizados cerca de 228 mil atendimentos ambulatoriais, 20 mil cirurgias e 307 transplantes. Reconhecido como hospital de ensino desde a década de 1970, já formou mais de dois mil especialistas em diferentes áreas da pediatria.