Saúde registra 2.043 novos casos de Covid-19

A secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou, neste sábado (03), 2.043 novos casos confirmados e 74 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. 

Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 852.574 casos confirmados e 17.140 mortos em decorrência da doença.

Os casos divulgados nesta data são de são de abril, março, fevereiro e janeiro de 2021 e de abril, agosto, setembro, novembro e dezembro de 2020.

Internados – 2.746 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 2.176 pacientes em leitos SUS (975 em UTI e 1.201 em leitos clínicos/enfermaria) e 570 em leitos da rede particular ( 315 em UTI e 255 em leitos clínicos/enfermaria).

Há outros 2.670 pacientes internados, 937 em leitos UTI e 1.733 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

Óbitos – A secretaria estadual informa a morte de mais 74 pacientes. São 42 mulheres e 32 homens, com idades que variam de 21 a 86 anos. Os óbitos ocorreram entre 8 de março a 3 de abril de 2021.

Os pacientes que foram a óbito residiam em: Curitiba (11), Foz do Iguaçu (11), Maringá (7), Cascavel (6), Campo Largo (4), Castro (4), Coronel Vivida (3), Bandeirantes (2), Marechal Cândido Rondon (2), Rio Bonito do Iguaçu (2), São José dos Pinhais (2), União da Viória (2) e Wenceslau Braz (2).

A Sesa registra, ainda, a morte deum residente em cada um dos seguintes municípios: Almirante Tamandaré, Araucária, Cornélio Procópio, Cruz Machado, Fazenda Rio Grande, Guarapuava, Mandaguari, Nova Laranjeiras, Ourizona, Palmeira, Palotina, Rio Branco do Sul, Santa Terezinha do Oeste, Santo Antonio do Sudoeste, São Sebastião da Amoreira, Três Barras do Paraná.

Fora do Paraná – O monitoramento da Sesa também aponta um total de 5.377 casos e 117 óbitos de residentes de fora do Paraná.

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Síndrome mão-pé-boca: Pequeno Príncipe informa tudo o que você precisa saber

Maior e mais completo hospital pediátrico do país esclarece as principais dúvidas sobre a doença, que é considerada comum durante a infância 

Diferentes cidades do país têm registrado aumento de casos da síndrome mão-pé-boca. Mesmo sendo considerada comum na infância, a doença – causada pelo vírus Coxsackie – é contagiosa e causa feridas na mucosa da boca e pequenas bolhas nas mãos e nos pés.

Por isso, o infectologista pediátrico Victor Horácio de Souza Costa Júnior, do Pequeno Príncipe, que é o maior e mais completo hospital pediátrico do Brasil, responde às principais dúvidas sobre a síndrome e dá recomendações de prevenção.

Como acontece o contágio?

A transmissão da síndrome mão-pé-boca ocorre quando a criança entra em contato com pessoas contaminadas ou com as fezes delas, saliva e outras secreções. A contaminação também pode acontecer por alimentos e objetos que estejam com o vírus.

A doença é comum em bebês e crianças de até 5 anos de idade, mas se pode contrair o vírus com qualquer idade. Por isso, é fundamental manter cuidados básicos de higiene e ficar atento se alguém próximo estiver com o vírus.

Quais são os sintomas?

Entre os sintomas mais comuns da doença estão: manchas vermelhas na boca, amígdalas e faringe; bolhas doloridas na palma das mãos e na planta dos pés; febre alta; falta de apetite; dor de garganta e dificuldade para engolir; mal-estar, vômitos e diarreia; aumento da salivação; coriza e sensibilidade ou dor ao tocar mãos e pés.

Em alguns casos pode ocorrer desidratação e hipoglicemia, porque a criança tem dificuldade de ingerir líquidos e alimentos. Infecção secundária das pequenas bolhas também pode surgir, com o aparecimento de pus. Em casos raros, o vírus pode causar inflamação no coração (miocardite) e no cérebro (encefalite).

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é clínico, baseado nos sintomas, localização e aparência das lesões. O pediatra também pode pedir exames de fezes e de sorologia, que podem ajudar a identificar o tipo de vírus causador da infecção.

Tratamento para a síndrome mão-pé-boca

Por ser viral, a síndrome mão-pé-boca regride depois de alguns dias – e o tratamento, na maior parte dos casos, tem a finalidade de amenizar os sintomas. É possível que o pediatra receite medicamentos, como antitérmicos e anti-inflamatórios, para diminuir as dores e o desconforto da criança.

“Também é importante que o paciente permaneça em repouso, tome bastante líquido e alimente-se bem. Além disso, é necessário manter bons hábitos de higiene, pois essa é uma doença altamente contagiosa”, reforça o infectologista pediátrico Victor Horácio de Souza Costa Júnior, do Pequeno Príncipe.

Prevenção

A prevenção da doença envolve medidas simples de higiene como:

  • lavar as mãos com frequência, especialmente após trocar fraldas, usar o banheiro ou antes das refeições;
  • evitar o compartilhamento de objetos pessoais como talheres, copos e brinquedos;
  • manter ambientes limpos e arejados;
  • não levar as crianças infectadas pelo vírus para creches ou escolas durante o período de contágio da doença.

Sobre o Pequeno Príncipe

Com sede em Curitiba (PR), o Pequeno Príncipe é o maior e mais completo hospital pediátrico do Brasil. Há mais de cem anos, a instituição filantrópica e sem fins lucrativos oferece assistência hospitalar humanizada e de alta qualidade a crianças e adolescentes de todo o país. Referência nacional em tratamentos de média e alta complexidade, realiza transplantes de rim, fígado, coração, ossos e medula óssea, além de atender em 47 especialidades pediátricas com equipes multiprofissionais.

Com 369 leitos, sendo 76 de UTI, o Hospital promove 60% dos atendimentos via Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2023, foram realizados cerca de 228 mil atendimentos ambulatoriais, 20 mil cirurgias e 307 transplantes. Reconhecido como hospital de ensino desde a década de 1970, já formou mais de dois mil especialistas em diferentes áreas da pediatria.