Araupel comemora um ano de operação em Guarapuava

Inaugurada em dezembro de 2015, a fábrica de Guarapuava (PR) da Araupel está comemorando um ano de operação, com planos de ampliar a produção. A planta industrial está entre as mais modernas da América do Sul, produzindo molduras e componentes para a construção civil, bem como para fabricantes de móveis e esquadrias. A maior parte é destinada ao mercado externo, principalmente Estados Unidos.

– Passo a passo, estamos aumentando nossa produção com a ampliação da linha e instalação de novos equipamentos. – afirma o diretor de Operações, Norton Fabris.

Especializada em reflorestamento e beneficiamento de madeira, a Araupel, constituída há 44 anos, investiu R$ 180 milhões na nova fábrica. Com as máquinas e os equipamentos mais atualizados do mercado, a unidade em Guarapuava tem linha de produção contínua, o que resulta em produtividade elevada.

A matéria-prima não utilizada segue para outros processos, entre os quais o uso em biocombustível. Com sustentabilidade como princípio da Araupel, a fábrica, onde trabalham cerca de 400 pessoas, foi construída de acordo com boas práticas ambientais. A luminosidade natural permite a operação, em parte de dias ensolarados, sem a necessidade de acender luzes. Além disso, há iluminação LED e isolamento térmico. Esses fatores propiciam melhores condições de trabalho aos colaboradores. O reaproveitamento da água também recebe especial atenção.

Para escolha de Guarapuava como local de implantação da nova indústria, foram fundamentais a grande disponibilidade de matéria-prima na região, a vocação madeireira local e a logística favorável – tanto de recebimento de toras como envio de produtos acabados para portos marítimos.

A fábrica opera em total sinergia com a unidade de Quedas do Iguaçu (PR), localizada a 180 quilômetros de distância, no sudoeste do Paraná. Paralelamente ao empreendimento em Guarapuava, a Araupel segue investindo na matriz.

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Inadimplência no Paraná diminui e sinaliza fôlego para o comércio

Com menos contas em atraso, o consumidor volta a comprar e o empresário ganha espaço para vender com menos risco

No mês de março, os consumidores do Paraná diminuíram suas dívidas. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada pela Fecomércio PR, o estado registrou o menor nível de devedores desde o início da série histórica, em 2010. O índice caiu de 12,1% de fevereiro para 11,8% em março, revelando um cenário mais positivo para a economia paranaense.

A pesquisa também comparou a média nacional de inadimplência com a média do Paraná. Enquanto o Brasil apresentou 28,6% de famílias com contas em atraso, o Paraná se destacou com apenas 11,8%. Isso significa que o mês foi especialmente positivo para o empresário paranaense, que passa a lidar com um consumidor mais confiante, com maior capacidade de compra e menor risco de inadimplência.

Além disso, os dados mostram uma queda de 2,4 pontos percentuais no número de famílias endividadas em relação ao mesmo período do ano passado. Em março de 2024, o índice era de 90,5%; neste ano, caiu para 88,1%.

Vantagens para o comércio

Essa redução indica uma tendência de maior equilíbrio financeiro das famílias, o que pode refletir diretamente no comércio local. Esse contexto cria oportunidades para o fortalecimento das vendas, concessão de crédito com mais segurança e fidelização dos clientes.

Tipos de dívidas

Entre as formas de pagamento que mais geram compromissos financeiros no Paraná, o uso do cartão de crédito lidera de forma expressiva, sendo responsável por 92,3% dos casos. Logo depois, aparecem as aquisições parceladas de veículos, que respondem por 5,3%, e os contratos de financiamento habitacional, com 4,6%. Os carnês representam 2,8% e o crédito consignado e o crédito pessoal juntos totalizam 0,6%.

 

Para os associados da ACIG, esse cenário representa uma oportunidade de recuperar o fôlego das vendas, investir em campanhas promocionais e ampliar estratégias de crédito de forma mais segura. Manter-se informado sobre o comportamento de consumo é essencial para tomar decisões mais assertivas e fortalecer os negócios em tempos de recuperação econômica.

Com informações da Acig