De lacres de latas a cadeiras de rodas: campanha continua na Guairacá

A campanha Lacre Solidário continua a todo vapor em Guarapuava. Essa é uma iniciativa da Guairacá que acabou engajando muita gente nesses quase 3 anos de realização, desde crianças e jovens das escolas de toda região, comerciantes e população em geral. O gesto é simples, mas muito nobre por parte daqueles que participam.

A proposta da campanha tem como intenção despertar a solidariedade das pessoas para que contribuam com a arrecadação de lacres, que são trocados por cadeiras de rodas. A empresária Larissa Cabreira aprovou a ideia e se tornou uma das colaboradoras. Ela conseguiu encher quase 20 garrafas com os lacres arrecadados com funcionários da sua empresa e foi fazer a entrega pessoalmente na instituição juntamente com a psicóloga Kelli Stocki.

Felizes com a quantidade de lacres que conseguiram juntar, Larissa e Kelli também comentaram com vários conhecidos sobre a campanha depois de terem visto nas redes sociais. Conhecemos a campanha da Guairacá no começo do ano e resolvemos aderir à iniciativa. Em pouco tempo conseguimos arrecadar uma boa quantia de lacres através dos nossos colaboradores. Percebemos que muitos já criaram o hábito de retirá-los e guardá-los. Segundo Larissa, um simples lacre da lata de alumínio pode mudar a vida de muitas pessoas, por isso, em seu estabelecimento é possível encontrar facilmente as garrafas pet em prol da campanha da Guairacá.

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Serviço Família Acolhedora de Guarapuava está com inscrições abertas

Programa possibilita que famílias possam receber crianças e adolescentes que estejam enfrentando situação de risco

O serviço Família Acolhedora está com as inscrições abertas para novos participantes. O programa é uma parceria entre Prefeitura de Guarapuava, o Ministério Público e o Poder Judiciário, e está presente no município desde 2017. Cerca de 223 crianças e adolescentes já passaram pelo serviço. O programa capacita famílias da comunidade para receber crianças e adolescentes que estão afastadas das suas famílias de origem por medida protetiva ou por determinação judicial. Os adolescentes que estiverem em acolhimento familiar até os 18 anos podem permanecer até completar 21 anos de idade.

Todas as pessoas podem participar, desde que atendam os requisitos:

Ter mais de 21 anos, sem restrição de sexo e estado civil;

Tenham participado de todas as etapas de capacitação e avaliação psicossocial, oferecidos pelo Serviço;

Residir no mínimo 1 ano no município de Guarapuava;

Possuir renda comprovada;

Não possuir antecedentes criminais;

Ter atestado favorável de saúde física e mental;

Não podem estar inscritos no Cadastro Nacional de Adoção;

Levar RG, CPF e certidão de nascimento.

O acolhimento familiar dura aproximadamente 18 meses, podendo se estender dependendo de cada processo, e recebem um subsídio para auxiliar nas despesas enquanto durar o processo. As famílias acolhedoras podem receber uma criança ou um grupo de irmãos.

O papel das famílias acolhedoras é essencial para garantir um ambiente seguro, estável e acolhedor. “As famílias que acolhem as crianças e os adolescentes, atuam em um momento de fragilidade, elas podem oferecer um atendimento individualizado e humanizado, atendendo às crianças e adolescentes em sua totalidade. Isso oportuniza aos acolhidos vivenciarem um lar amoroso e tranquilo. Além disso auxilia-os a enfrentar este momento difícil e a ressignificar suas histórias”, ressaltou a coordenadora e assistente social do serviço Família Acolhedora Regiane Cristina Lopes.

As inscrições estão sendo realizadas na sede do Serviço de Acolhimento de Família Acolhedora, que fica localizada na Rua Vicente Machado, 1015, no Centro, ao lado da DiagMax, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Para mais informações os interessados podem entrar em contato pelo número (42) 3142-0600, ou pelo WhatsApp (42) 3142-0536.