O Museu Oscar Niemeyer (MON) inaugura no dia 16 (quarta-feira), às 19h, a mostra Olhar InComum: Japão revisitado. A programação começa às 18h no miniauditório, com uma mesa-redonda sobre a exposição em que participam os artistas, a curadora Michiko Okano, e como convidada a professora Rosemeire Odahara.
A partir das 19h, a cerimônia de abertura conta com a presença do cônsul-geral do Japão em Curitiba, Toshio Ikeda. Depois, ocorrem duas performances artísticas no hall do museu. A entrada para a mesa-redonda e para a cerimônia de abertura é gratuita.
A exposição traz o olhar dos nipo-brasileiros, que habitam o entre-espaço entre o Japão e o Brasil, dentro de uma compreensão da arte no Japão, afirma a curadora Michiko Okano, que é professora de História da Arte da Ásia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
A mostra reúne o trabalho de 21 artistas contemporâneos, que possuem laços sanguíneos com o Japão. Essa compreensão ampla da arte não limitada às belas artes contempla múltiplas linguagens, como desenho, pintura, gravura, grafite, escultura, objeto, fotografia, cerâmica, urushi (charão), design, vídeo, música, poesia, caligrafia, instalação, intervenção, performance e a cerimônia do chá.
Para Juliana Vosnika, diretora-presidente do MON, esta mostra valoriza a importância da cultura japonesa. O público poderá conhecer múltiplas expressões de arte criadas a partir de uma cultura milenar, sob diferentes pontos de vista, afirma.
Para traçar um recorte do panorama da arte em diálogo, entre a estética japonesa e brasileira, foram convidados artistas nipo-brasileiros, todos eles revisitam o Japão, cada um com sua poética particular e distinta. A exposição apresenta o olhar incomum de Alice Shintani, Alline Nakamura, Atsuo Nakagawa, César Fujimoto, Erica Kaminishi, Erica Mizutani, Erika Kobayashi, Fernanda Takai, Fernando Saiki, Futoshi Yoshizawa, James Kudo, Júlia Ishida, Mai Fujimoto, Marcelo Tokai, Marília Kubota, Marta Matushita, Sandra Hiromoto, Takako Nakayama, Tatewaki Nio, Yasushi Taniguchi e Yukie Hori. Trata-se de uma visão da arte entendida sob uma conexão mais intrínseca com a vida.
OLHAR NIPÔNICO – Os primeiros imigrantes japoneses chegaram em 1908. Atualmente o Brasil abriga a maior comunidade nipônica fora do Japão, com cerca de 1,5 milhão de descendentes.
As obras refletem estes múltiplos desdobramentos dos artistas, que constroem um espaço interessante de confronto, troca e diálogo. As referências são do Japão tradicional ou da atualidade, incluindo o ato da crítica, rejeição ou idealização, mas que têm em comum a visão contemporânea da arte e o território brasileiro como cenário do cotidiano.
SERVIÇO: Exposição Olhar Incomum – Japão revisitado.
Data de abertura: 16 (quarta-feira)
Horário: 19 horas.
Local: Museu Oscar Niemeyer – Rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico – Curitiba – Paraná.
Entrada gratuita na hora da abertura.
Até 26 e junho de 2016
Terça a domingo, das 10h às 18h
R$12,00 e R$6,00
Maiores de 60 e menores de 12 anos têm entrada franca
Programação:
Mesa-redonda sobre a exposição
Mediação: Curadora Michiko Okano, artistas e a professora convidada Rosemeire Odahara.
Horário: 18h
Local: Miniauditório
Capacidade: 50 pessoas
Cerimonial de abertura da exposição
Horário: 19h
Local: hall em frente à sala 1
Performances Caligrafia japonesa e cerimônia do chá
Horário: 19h20 a 19h40
Local: hall em frente à sala 1