Para reduzir os índices de infestação do mosquito da dengue, o Governo do Paraná e as prefeituras promovem nesta quarta-feira (9) mais um dia de grande mobilização contra o Aedes aegypti. As ações acontecem em todo o Estado e visam conscientizar a população para a importância de manter casas e quintais livres de água parada.
A programação conta com arrastões de limpeza, mutirões de visitas domiciliares de agentes de endemias, divulgação de materiais informativos em ruas e praças, capacitações e palestras, apresentações artísticas e exposições, além de diversas atividades educativas em escolas, unidades de saúde, empresas, comércio e prédios públicos.
O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, explica que no Paraná é lei – todo dia 9 de cada mês é considerado o Dia Estadual de Combate ao Mosquito Aedes aegypti. Isso mostra que estamos engajados na luta contra a dengue, a zika e o chikungunya. Com o poder público e a população trabalhando juntos, podemos vencer esta guerra contra do mosquito, enfatizou.
Caputo Neto explica que o apoio da mídia tem sido essencial para que as pessoas conheçam as medidas de prevenção que devem ser adotadas. Contudo, é preciso que o tema continue sempre em pauta. Eliminar criadouros e evitar a água parada tem que ser uma preocupação contínua de todos. Por isso, é preciso que as pessoas dediquem pelo menos 15 minutos por semana para o controle do mosquito em casa e no ambiente de trabalho, ressaltou.
PREVENÇÃO – Entre os locais mais propícios para a proliferação do Aedes aegypti estão recipientes expostos à água da chuva, como lixo, calhas e ralos entupidos, pratos e vasos de plantas, reservatórios de água para animais domésticos, ocos de árvore, bromélias, caixas d’água e lajes. Contudo, é recomendado ficar atento a potenciais criadouros internos, como vasos sanitários desativados, coletores de água da geladeira e do ar-condicionado, suporte de garrafão de água, entre outros espaços.
Todo recipiente que possa acumular água merece atenção especial, tanto fora quanto dentro de casa. Não importa o tamanho do recipiente. Uma simples tampinha de garrafa pode se tornar um criadouro, alerta a superintendente de Vigilância em Saúde, Cleide de Oliveira.