Poesias são destaque em fachada de centro universitário
A Unicentro está usando a poesia como um adereço de inspiração na paisagem urbana de Guarapuava. Por meio da Diretoria de Cultura, com apoio da Coordenadoria de Comunicação Social, a universidade está projetando poemas na fachada da UniGuairacá Centro Universitário, parceira na realização dessa ação.
“Eu tive a ideia de projetar poesias em fachada nesse tempo de pandemia. Eu escolhi haicais, que são poesias mais curtas, que podem ser projetadas. Então, nós fizemos uma parceria com a UniGuairacá para que pudéssemos colocar em cena essas poesias”, explicou a diretora de Cultura da Unicentro, professora Níncia Teixeira.
O haicai é um estilo de poesia de origem japonesa, composta em três versos – o primeiro com menos sílabas, o segundo um pouco mais longo e o terceiro novamente mais curto. Para a exposição Poesia na Fachada, a Diretoria de Cultura da Unicentro selecionou versos de autores brasileiros que utilizaram o haicai em algumas de suas produções poéticas, como Mário Quintana, Carlos Drummond de Andrade, Helena Kolody, Paulo Leminski e Alice Ruiz.
Os pequenos textos abordam temas como a vida, o tempo e o amor. Dessa forma, a escolha de poesias para o painel priorizou obras que transmitissem positividade, o que, na opinião do coordenador de Comunicação e Marketing da UniGuairacá, professor Jean Koszalka, serve de inspiração e conforto aos cidadãos de Guarapuava neste momento de pandemia. “Essa parceria com certeza trará inspiração aos guarapuavanos e a toda a comunidade que passar pela rua Padre Chagas, que serão impactados pelas poesias, tendo em vista que o público busca sim conteúdo, palavras de conforto e inspiração, busca cultura”, afirma.
O painel Poesia na Fachada está sendo projetado nas noites de segunda a sexta-feira, na fachada lateral da UniGuairacá, podendo ser visto do cruzamento entre as ruas Padre Chagas e Brigadeiro Rocha. Com essa ação, a Diretoria de Cultura da Unicentro continua incentivando o contato com a arte, mesmo que de forma alternativa.
“Nesse momento que estamos vivendo, que é bastante angustiante, nós pensamos em novas maneiras de comunicarmos e apresentarmos a arte como uma forma de entretenimento. Nesse período, aprendemos que conseguimos viver sem shopping, sem compras, mas não conseguimos viver sem arte e sem cultura”, finalizou Níncia.