OT Ambiental, verdadeira empresa que coleta lixo em Paranaguá

A verdadeira empresa que coleta lixo por delegação do Consórcio Litoral Ambiental em Paranaguá sob comando do prefeito Marcelo Elias Roque é a empresa cascavelense OT Ambiental.

Ela é dirigida pelo advogado Olides Berticelli (O) e seu sócio José Carlos Tortato (T), integrante da família Cima (com os parentes Gelso Luiz Cima, Siro Ivo Cima e Genor Cima), que juntou como certidão de seu conhecimento técnico em coleta de lixo na empresa líder do consórcio integrada pelo gerente da OT Ambiental (Luis Boeira), o documento do CREA em nome do responsável técnico Genor Alberto Cima (página 4428) na época do prefeito Edgar Bueno com o contrato de subempreiteira de coleta de lixo da empresa Engelétrica (conforme declaração de 2009 do empreiteiro José Eugênio di Biasio, página 4430 da licitação 22/2018 da prefeitura de Paranaguá).

A Engelétrica teve seu contrato rompido pela prefeitura de Cascavel, quando operou o sistema de coleta de lixo de 1999 a 2009, e seu dono José Eugênio di Biasio  foi convocado pelo promotor Sergio Machado da 7ª Promotoria do Patrimônio Público de Cascavel em 2016, no escândalo da licitação da coleta de lixo e suposto pagamento de vantagens a agentes públicos da cidade.

A empreiteira foi substituída pela OT Ambiental e um dos sócios é da família Cima que subempreitava a coleta da Engelétrica e ganhou o contrato em Paranaguá ao lado das empresas da família Boeira no Consórcio Litoral Ambiental, cujo patriarca Luis Carlos de Moura Boeira é gerente da mesma OT e proprietário da Biosfera Saneamento e Consultoria Ambiental Ltda ao lado de Tamara Niada Boeira.

Esta foi sócia inicialmente de Alda Lígia Niada Boeira na Servimax Obras e Serviços Terceirizados Ltda, sendo substituída pela técnica judiciária do Tribunal de Justiça do Paraná, Priscila Niada Boeira Bueno na condução da nova empresa da família.

Este conglomerado de empresas está sendo investigado pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná por conta do contrato de coleta de lixo de Paranaguá, o que resultou na suspensão da licitação em 31 de julho por parte do prefeito Marcelo Roque.

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Duplicação em Guarapuava recebe as primeiras placas de concreto de 21 cm de espessura

Obra na PRC-466 entre o município e Palmeirinha entrou em uma nova etapa esta semana, com início da camada de rolamento do novo pavimento rígido de concreto

A obra de duplicação em concreto da PRC-466, entre Guarapuava e Palmeirinha, entrou em uma nova etapa esta semana, com a execução das primeiras placas de concreto da nova pista. O investimento na obra é de R$ 139.785.485,97, atendendo um trecho de 11,52 quilômetros de extensão.

Com 21 centímetros de espessura e 4 metros de comprimento, as placas são a camada de rolamento do novo pavimento rígido de concreto da pista duplicada, ou seja, a camada que ficará em contato direto com os pneus dos veículos. Elas estão sendo executadas a partir do km 250, na pista direita e acostamento, nos trechos em que já está pronta a plataforma, sub-base e base da pista, com tempo de cura de 21 dias, sendo liberadas para o tráfego em uma etapa futura da obra.

Continuam em andamento os demais serviços da duplicação, como a terraplenagem do terreno ao lado da pista existente, inclusive exigindo múltiplas detonações de rochas, a implantação do novo sistema de drenagem de águas e galeria celular, a construção da ponte sobre o Rio Coutinho, e melhorias na pista existente da PRC-466.

Este último serviço faz parte da restauração em concreto por meio da técnica whitetopping, em que o pavimento asfáltico atual é recuperado e aproveitado como base para uma nova camada de pavimento rígido de concreto. Por enquanto os acostamentos da pista antiga já estão passando por manutenção com concreto compactado a rolo (CCR), como parte dos preparativos para o whitetopping. A obra está 18,39% executada e deve ser finalizada em fevereiro do ano que vem.

Os serviços buscam evitar ao máximo a interrupção do tráfego e transtornos ao usuário, sendo planejada a utilização da pista nova para então executar a recuperação da antiga, em segmentos.

Nas etapas seguintes da duplicação também serão implantadas nova sinalização vertical, sinalização horizontal, implantação de dispositivos de segurança viária, iluminação pública, e demais serviços complementares.