Comissão de Esportes da Alep aprova 25 projetos em 2019

Foram seis reuniões e 25 projetos de lei analisados, discutidos e com pareceres aprovados pela Comissão de Esportes da Assembleia Legislativa do Paraná durante o ano de 2019. Um balanço positivo para o presidente da Comissão, deputado Douglas Fabrício (CDN).

Parece simples, pequeno apenas 25 projetos, mas vale lembrar que estamos falando de uma área que é muito esquecida e pouco valorizada pela sociedade que é a do esporte, disse. Um requerimento, propondo a criação da Frente Parlamentar em Apoio e Defesa ao Paradesporto, do deputado Subtenente Everton (PSL), também foi aprovado.

As pessoas gostam muito de sentar no sofá e ver o jogo de futebol, assistir uma modalidade esportiva, mas muitas destas pessoas não sabem que para aquilo acontecer precisam do poder público lá na base para investir, colocar dinheiro e trabalhar para que as pessoas passem a gostar de esportes, se afastando assim de coisas ruins, afirmou.

Para o deputado, a Comissão tem um papel muito importante e está conseguindo beneficiar milhares de pessoas no Paraná. A maioria dos projetos analisados diz respeito à concessão de utilidades públicas para entidades que fazem trabalhos sociais de incentivo à prática esportiva. O destaque fica por conta do projeto de lei 607/2017, do deputado Paulo Litro (PSDB), que dispõe sobre as penalidades a serem aplicadas aos torcedores e aos clubes de futebol cujas torcidas praticarem atos de racismo em estádios do Paraná.

A nossa alegria é conseguir fazer não só que estes projetos sejam aprovados, mas também que essas entidades que foram beneficiadas possam depois fazer parcerias com o poder público, consigam desenvolver um projeto, consigam recursos financeiros e transformem os sonhos em realidade que é formar um melhor cidadão pelo esporte, comentou.

Também fazem parte da Comissão os deputados Subtenente Everton (PSL), Alexandre Amaro (Republicanos), Boca Aberta Jr (PROS), Paulo Litro (PSDB) e as deputadas Cristina Silvestri (CDN) e Mabel Canto (PSC).

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Dr. Antenor comemora emenda de Gleisi Hoffmann e chegada de dois novos veículos para Patrulha Maria da Penha

Levantamento mostra que Guarapuava figura entre as cidades mais perigosas do Paraná para mulheres

Guarapuava figura entre as cidades mais perigosas do Paraná para mulheres. É o que revela um levantamento da consultoria socioambiental Tewá, que avaliou 319 municípios brasileiros — 22 deles no Paraná — com base em cinco indicadores de desigualdade de gênero. A cidade ocupa a 70ª posição no ranking nacional e o terceiro pior lugar entre os municípios paranaenses com mais de 100 mil habitantes. Os dados revelam uma dura realidade: altas taxas de feminicídio, desigualdade salarial, baixa presença feminina na política e precariedade no acesso a oportunidades.

Diante desse cenário, a cidade acaba de receber um importante reforço nos serviços de proteção à mulher: dois veículos e equipamentos de tecnologia para fortalecer a Patrulha Maria da Penha e o trabalho das forças de segurança. A conquista só foi possível graças a uma emenda parlamentar da ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, à época deputada federal, atendendo a um pedido do deputado estadual Dr. Antenor e da Bancada do PT.

“Esses veículos, esses equipamentos, são muito mais do que instrumentos de trabalho: são ferramentas para salvar vidas. E isso só foi possível graças à sensibilidade e ao compromisso da nossa companheira ministra Gleisi Hoffmann”, afirmou Dr. Antenor.

Equipamentos entregues

Um dos kits foi destinado à Delegacia da Mulher e é composto por uma camioneta 4×4, um notebook e uma gaveta de disco rígido. O outro, entregue à Polícia Militar, também conta com uma camioneta 4×4, dois notebooks e três gavetas de disco rígido — equipamentos essenciais para o trabalho de inteligência e resposta imediata às ocorrências de violência doméstica.

“A nossa ministra, companheira Gleisi Hoffmann, garantiu esses recursos para estruturar o serviço de proteção às mulheres. Isso é fundamental para dar uma resposta rápida à violência doméstica, que infelizmente ainda é uma realidade cotidiana em nossa cidade e em todo o país”, destacou o deputado.

Desigualdade de gênero no Paraná é estrutural

A cidade de Guarapuava, assim como outras do estado, enfrenta grandes desafios para garantir a igualdade de gênero. No mesmo estudo, Ponta Grossa aparece como a 10ª pior cidade do Brasil para mulheres, enquanto Paranaguá lidera negativamente o ranking nacional. A ausência de políticas públicas eficientes e a histórica negligência nas áreas de segurança e proteção contribuem para esse cenário.

Para Dr. Antenor, os investimentos são um passo necessário, mas ainda há muito a ser feito. “Estamos falando da vida de mães, filhas, companheiras. E cada passo que damos para protegê-las é um avanço civilizatório. O povo de Guarapuava e da nossa região tem muito a agradecer à ministra Gleisi, mulher, companheira e liderança que entende a urgência dessa causa. É um momento de gratidão e de renovação do nosso compromisso com a vida das mulheres”, disse.

A iniciativa fortalece a atuação da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres e busca ampliar a rede de enfrentamento à violência, que ainda enfrenta entraves estruturais e orçamentários. Com os novos equipamentos, a expectativa é de maior agilidade no atendimento às vítimas e na fiscalização de medidas protetivas.

“A luta das mulheres por respeito, dignidade e segurança não pode ser adiada. E o que estamos fazendo aqui é dizendo, em alto e bom som: essa luta é de todos e todas nós”, concluiu Dr. Antenor.